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Espaços Museológicos e Interpretativos - Cascais, Cidade Gastronómica
Cascais é um concelho rico em espaços ligados à gastronomia, aos produtos do mar e ao conhecimento destes temas.
Conheça alguns deles nesta página.
O Museu do Mar Rei D. Carlos está sedeado no edifício do antigo Sporting Club de Cascais e foi fundado em 1879 pelo então príncipe herdeiro D. Carlos.
Criado por decisão da Câmara Municipal de Cascais na sequência da cedência das instalações, em 1976, o Museu do Mar foi inaugurado no dia 7 de Junho de 1992.
Mais tarde, em 1997, passou a designar-se Museu do Mar Rei D. Carlos, no que constituiu o reconhecimento de um homem que amou o mar e que, através da ação nele desenvolvida, contribuiu para promover, em termos nacionais e internacionais, o território de Cascais.
Em permanente crescimento e atualização, o museu tem sido alvo de recentes reformulações do discurso expositivo, procurando adaptar-se às exigências do público atual. Utiliza uma linguagem dinâmica e interativa, com recurso às novas tecnologias, assim como a criação de ambientes e de mensagens que vão ao encontro das preocupações sociais, culturais e científicas do momento atual.
Cada vez mais vocacionado para o estudo e a divulgação da biodiversidade e dos problemas ambientais, as salas da exposição permanente têm vindo a ser remodeladas, reequacionando-se os seus conteúdos e procedendo-se à inserção de novas soluções museográficas.
A Câmara Municipal de Cascais, através do Museu do Mar Rei D. Carlos, promove, desde 1995, o Prémio do Mar Rei D. Carlos, homenageando o monarca e eminente oceanógrafo que D. Carlos foi, mas também aposta na divulgação de trabalhos científicos de grande qualidade e inovação, muitos deles desconhecidos do grande público, promovendo deste modo o reconhecimento pela investigação e pelos cientistas portugueses.
O Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais, instalado no Casal Saloio de Outeiro de Polima, foi inaugurado a 17 de março de 2023.
A reabilitação do Casal Saloio de Outeiro de Polima – habitação rural que parece remontar ao século XVI e conta com ampliações perfeitamente identificadas do século XVII à época contemporânea – com vista à criação do Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais, teve por base a valorização patrimonial da pré-existência, numa estratégia de consolidação da sua volumetria, com a utilização de materiais tradicionais, como rebocos à base de cal; a manutenção das cantarias, pavimentos e outros elementos em pedra originais e a recuperação das tradicionais telhas de canudo.
O projeto de arquitetura, da autoria de Miguel Marcelino, – vencedor dos Archello Awards 2023 na categoria de Edifício de Museu do Ano – foi complementado pelo adossamento de dois novos corpos, necessários ao cumprimento das funções museológicas, que souberam respeitar o espírito do edifício.
A intervenção teve por objetivo a criação de um inovador equipamento cultural dedicado à cultura saloia e consagrado à (re)descoberta da história da nossa comunidade, simultaneamente lúdico e pedagógico, onde os visitantes poderão também tomar contacto com a(s) vivência(s) de uma família saloia, através da recriação de ambientes e da exibição de objetos etnográficos e arqueológicos que traduzem a antiga ruralidade do concelho de Cascais, nomeadamente na primitiva cozinha com forno. Garante-se, assim, a salvaguarda, valorização, comunicação e fruição da nossa memória coletiva material e imaterial.
Tendo por missão a preservação, documentação, investigação e divulgação de objetos e testemunhos que enriqueçam o conhecimento acerca da população de Cascais ao longo dos séculos, apostar-se-á na interdisciplinaridade e na diversificação das coleções, bem como na contextualização dos usos, costumes e funções dos objetos em exibição. O Casal Saloio assume-se, desta forma, como um espaço em constante construção, cujo percurso expositivo procura destacar cada objeto, imagem ou texto selecionados como símbolos de um ofício ou hábito de vida.
Para além de objetos arqueológicos e etnográficos das coleções da Câmara Municipal de Cascais – entre os quais constam doações de Celestino Costa, José d' Encarnação, José Luís Duro, Manuel Pereira Moreira e Vítor Baptista dos Santos Encarnação – o Centro exibe objetos da Coleção de Armando Freire (Caracol) e imagens cedidas por Guilherme Cardoso e Georgina Valente.
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Do nosso mar para o prato. Peixe e marisco fresco e local em leilão no edifício da Doca Pesca.
É o início de uma nova era para a comercialização de pescado no concelho. As portas da Lota de Cascais estão abertas às terças e sextas-feiras, às 15h00, e o peixe pescado localmente pode agora ser adquirido através de licitações profissionais, público em geral e restaurantes, e também vai chegar às escolas e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) fruto de uma ordem de compra da Câmara Municipal de Cascais.
Esta foi uma reabertura muito importante para a vila, que contribuiu para revitalizar o comércio local dado que promove uma oportunidade única para que o público em geral tenha acesso a uma seleção diversificada de pescado fresco, diretamente proveniente do nosso mar. Sardinha, Linguado Rosa, Gamba de Cascais, Pescada, Tamboril, Polvo, Peixe Galo, Pargo, Robalo, são alguns dos peixes e mariscos que vai poder encontrar na renovada Lota de Cascais. Para facilitar o processo de compra, os interessados devem realizar um registo de interesse na plataforma da DocaPesca.
Além da renovação da Lota de Cascais, o pontão dos pescadores também tem uma nova grua e operadores formados com o apoio da autarquia. Este equipamento veio permitir aos pescadores o transporte de cargas maiores para terra, podendo ainda ser utilizada pela Proteção Civil de Cascais em situações de emergência.
Inaugurado a 8 de agosto de 1952, o Mercado Municipal de Cascais constitui um dos marcos arquitetónicos da vila do século XX.
É um espaço privilegiado de comércio e ponto de encontro dos cascalenses e de todos os que vivem ou nos visitam, e referência de gerações de clientes e vendedores.
O espaço, concebido pelo arquiteto Alberto Cruz, apresentou na altura os requisitos de higiene, segurança, acessibilidade e conforto exigido, não obstante as suas ampliações e renovações posteriores.
Com a nova centralidade imposta pelo crescimento da vila e pelo destino turístico de excelência que Cascais assumiu, o mercado foi-se adaptando aos tempos modernos.
Atualmente, além do mercado saloio à quarta-feira e sábado, conta com outros fatores de atratividade desde os mercados biológicos, a feira, os mercados temáticos, os eventos e a sua oferta permanente em restauração e comércio. É cada vez mais, um espaço de empreendedorismo e de futuro, que recebe, de braços abertos, todos os conceitos ligados à nossa tradição e inovação.
Restaurante, Esplanadas e Lojas
Verão:
2ª feira a 5ª feira e domingo: 08h00 às 24h00
6ª feira e sábado: 08h00 às 02h00
Inverno:
2ª feira a domingo: 08h00 às 24h00
Peixaria e Talho
3ª feira a 6ª feira e domingo: 08h00 às 14h00
4ª feira e sábado: 06h30 às 14h00
Mercado Saloio
4ª feira e sábado: 06h30 às 14h00
Domingo: 8h00 às 14h00
Mercado Agrobio de Cascais (produtos Biológicos)
Sábados: 09h00 às 14h00
Feira do Levante (vestuário | loiças | artigos para a casa)
4ª feira: 09h00 às 14h00
Happy Life Vila Market (alimentação natural e biológica | terapias | artesanato | workshops)
Sábado: 08h às 17h00
Terceira 6ªfeira do mês: 12h00 às 22h00
Artistas no Bairro (marcas nacionais | artesanato urbano | design)
Domingo: 09h00 às 17h00
Feira da Bagageira (artigos 2ªmão | vintage | velharias | antiguidades | reciclados)
1ª, 3º e 5º domingos do mês: 09h00 às 17h00
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