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VI Encontro Ibero-americano
Empresas portuguesas, espanholas e chilenas reuniram-se hoje, no Centro Cultural de Cascais, com alguns dos mais influentes decisores políticos da Ibero-América para definir uma agenda de desafios e interesses comuns. Mais uma edição dos Encontros Ibero-americanos – a sexta – que, desde a sua génese, visa estreitar laços entre as economias da Península Ibérica e da América Latina.
“Aquilo que nós precisamos, seja Portugal, o Chile ou que país for, é ter mais comércio, mais riqueza, e esta é uma oportunidade exatamente para isso, para fazer networking e dar a conhecer e abrir oportunidades de negócio”, afirmou Paulo Neves, presidente do Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina e Caraíbas (IPDAL), durante o evento, que se realiza pela sexta vez no município.
“Cascais tem uma longa relação com o IPDAL e isso deve-se à nossa predisposição histórica para olharmos estrategicamente para o eixo ibero-afro-latino-americano. Entendemos que Portugal não pode nunca confinar-se apenas ao seu espaço europeu e por isso mesmo, embora europeístas convictos, estamos sempre do lado daqueles que olham para o Atlântico como uma autoestrada de progresso, de oportunidade e de solidariedade”, explicou Carlos Carreiras.
Investimento produtivo, transferência tecnológica e de conhecimento e comércio justo foram alguns dos temas de reflexão desta reunião de trabalho que, nesta edição, contou com a República do Chile como país convidado: "Chile e Portugal são países que têm muitas coisas em comum, nomeadamente em matéria de futuro. Não apenas em assuntos relacionados com comércio, mas também em temas como energias renováveis, cuidado dos oceanos e hidrogénio verde, e esperamos que esta seja uma oportunidade para estreitar ao máximo a relação entre os nossos países”, concluiu Andrés Allamand, Ministro das Relações Exteriores do Chile.
Organizada pelo IPDAL, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Secretaria Geral Ibero-Americana, esta iniciativa representou uma oportunidade única para as instituições e empresas portuguesas, espanholas e chilenas demonstrarem a sua capacidade de atuação externa e expandirem a sua internacionalização.
CMC/JS