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Marco Fernandes
Marco Fernandes foi uma das pessoas que ajudou a criar a DNA Cascais, foi mesmo “o primeiro operacional desta agência de empreendedorismo”. Tudo aconteceu há seis anos quando Marco Fernandes respondeu a um anúncio no Expresso que procurava uma pessoa com experiência nas áreas de consultadoria de gestão e estudos económicos para a criação de uma agência de empreendedorismo em Cascais que estava a dar os primeiros passos. Nesta altura, Marco Fernandes já tinha percebido que o empreendedorismo seria a chave para o sucesso de muitas empresas, embora tivesse sido só a partir do seu ingresso na DNA Cascais que começou a dedicar-se a tempo inteiro a estas questões. “Há seis anos não se ouvia falar muito em empreendedorismo. Não havia muita divulgação, mas hoje já se assiste a um grande surto de entidades, pessoas e poderes públicos a insistirem nos caminhos do empreendedorismo e a darem mais importância a esta questão”, explica Marco Fernandes.
Profissional experiente defende que “desde as ideias mais simples até às mais sofisticadas todas podem ter sucesso. Dois terços das pessoas que se dirigem à DNA Cascais correspondem ao perfil do “empreendedor por necessidade” que pensam em criar pequenos negócios para resolver o seu próprio problema de desemprego, e um terço encaixam no perfil do “empreendedor por vocação”, que pretendem lançar no mercado produtos ou serviços inovadores em áreas tão distintas como a biotecnologia, redes sociais ou energias com potencialidade para gerar empresas para o mercado global de base inovadora e tecnológica.
Para Marco Fernandes “Este é o tipo de empreendedorismo por excelência, aquele de que Portugal precisa”. Na vertente do “empreendedorismo por necessidade”, a DNA Cascais iniciou há dois anos um programa inclusivo para apoiar pessoas de bairros sociais que querem criar o seu próprio negócio. A primeira empresa local de empreendedorismo inclusivo que a DNA ajudou a tornar realidade surgirá muito em breve no mercado local. Ao fazer um balanço da atividade da DNA ao longo destes seis anos, Marco Fernandes destaca os 150 projetos apoiados, o que dá uma média de cerca de 25 a 30 empresas por ano que saíram para o mercado com a ajuda da DNA Cascais. Mas não há dúvida que o Projeto de Empreendedorismo nas Escolas é aquele em relação ao qual se espera o maior impacto a longo prazo. E aqui os resultados “medem-se” ao nível das mentalidades e atitudes, iniciativa, inovação e criatividade. Em relação ao futuro, Marco Fernandes diz que o turismo terá sempre um grande peso no tecido empresarial do concelho de Cascais, mas também as atividades ligadas ao mar, ao conhecimento e criatividade terão tendência para crescer. “O que se pretende é que Cascais atraia talentos, investidores para criar e desenvolver cá empresas”. Ao olhar para trás, acha que ainda há muito para fazer mas vai continuar a encarar este desafio como uma forma de ajudar a mudar a vida de muitas pessoas. “Todas as pessoas que tenham uma boa ideia e queiram o apoio da DNA para ajudar a concretizá-la são bem-vindas”. A DNA Cascais estará sempre de portas abertas para as ajudar a pilotar o seu próprio destino”.
C - Boletim Municipal |18 de outubro de 2012