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António Mendes
Com uma cultura de solidariedade social cimentada ao longo da vida profissional, António Mendes, nascido em Estremoz, criado em Lisboa e cascalense há 40 anos, acha estranho quando lhe perguntam se faz voluntariado.
“Aprendi muito e pensei: quando tiver disponibilidade vou ser voluntário a sério”.
Hoje, depois de um susto de saúde e da reforma, coloca em prática, o que aprendeu e investe o seu tempo no Hospital de Cascais, a apoiar, como diz “os mais debilitados, porque os técnicos de saúde não têm tempo para dar a mão e ouvir as pessoas”.
Um gesto com duas leituras: “sou voluntário porque me sinto útil e é para mim gratificante sentir que as pessoas apreciam. É um sentimento que nos faz bem!”
Para António Mendes “é extremamente importante ser voluntário, porque há que aprender e lutar até ao fim da vida”.
E afirma decidido: “nós sempre podemos ir fazendo coisas. Todos podem ser úteis!”
Só é pena, diz, que em Portugal não se faça como em muitos países europeus em que o voluntariado é incitado logo nos primeiros anos.
“Por cá nem tanto, mas é um dever cívico de todos nós ajudar a comunidade em que estamos integrados”.
Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a António Ramos