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Seminário Internacional "Diálogos Possíveis: A Ousadia da Antecipação do Futuro"

Conferência promoveu o diálogo e o encontro de práticas para o desenvolvimento sustentável

O Centro Cultural de Cascais reuniu, no dia 24 de janeiro, representantes do Instituto Espinhaço, do Executivo de Cascais e oradores convidados e especialistas na área da sustentabilidade. Foram abordados caminhos, desafios e oportunidades nas agendas de água, clima, paz e soluções baseadas na natureza, tendo como denominador comum o desenvolvimento sustentável para os países falantes de língua portuguesa.

Após a assinatura do acordo de cooperação entre o Instituto Espinhaço e a autarquia, no dia 23 de janeiro, e da abertura da sede do Instituto Espinhaço em Cascais, consolidou-se, assim, um projeto maior de união de países falantes da língua portuguesa.

Na jornada da manhã, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, deu início à sessão, seguido de Luiz Oliveira, presidente do Instituto Espinhaço. Altura, então, para dar inicio aos trabalhos com a mesa-redonda: Território, soluções baseadas na natureza, conciliando agendas num mundo em transição, que contou com o contributo de Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia, Helena Maria de Oliveira Freitas, professora catedrática e fundadora e coordenadora do Centro para a Ecologia Funcional na Universidade de Coimbra, Marcelo Pereira. coordenador da AMI-Angola Miombo Initiative, e teve a moderação de Sérgio Nésio, diretor administrativo de Projetos e Operações do Instituto Espinhaço.

Recordando um dos cofundadores do Instituto Espinhaço, Mário Soares, no painel que teve como como tema “Lusofonia e a antecipação do futuro”, foi feita uma homenagem à memória do ex Primeiro-Ministro e Ex-Presidente da República Portuguesa e também de José Aparecido de Oliveira, e Agostinho da Silva, tendo contado com o contributo, entre os convidados-oradores, de João Soares, membro do Conselho Geral da Fundação Mário Soares.
No período da tarde, espaço para intervenção de Luís Capão, diretor municipal do Ambiente e Sustentabilidade, na mesa-redonda subordinada ao tema “Bases para o Projeto de Segurança hídrica para Cascais, a partir da restauração ecológica com vegetação nativa em larga escala”.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, assegurou a abertura do seminário e assinalou o encerramento, deixando umas palavras de reconhecimento e de perspetiva de futuras jornadas enriquecedoras de partilha de conhecimento. “Somos fruto daquilo que aprendemos e hoje foi, de facto, uma sessão de grande aprendizagem e de grande antevisão daquilo que posso vir também a experienciar. Conseguimos agregar uns, motivar outros, e é reconfortante saber que não estamos sozinhos e temos, no Instituto Espinhaço, quem desenvolveu um conjunto de processos de experiência e que nos pode passar muito desse ensinamento e aprendizagem. Os ditados populares são sábios, mas nem sempre estão atualizados. O segredo não é a alma do negócio, a partilha é que é a alma do negócio. Certamente esta foi a primeira de muitas realizações que vamos ter com o Instituto Espinhaço”.

Este seminário contou com o apoio institucional da Unesco, da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) e do Center for Functional Ecology.

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