Projeto do Orçamento Participativo sobre demência

Nunca é demais falar sobre saúde e informar a sociedade sobre os cuidados a ter, mais ainda quando se trata de patologias muito específicas que, antes de se afirmarem em pleno, começam a acusar sinais muitos anos antes, e que, caso soubessemos despistar e detetar atenpadamente, poderiamos lidar melhor, e quem sabe prevenir ou adiar o auge da doença. E o caso da Alzheimer.

Cascais tem priorizado a área da saúde, a par de outros eixos estratégicos de atuação, e foi com enorme satisfação que viu um dos projetos do Orçamento Participativo de 2021 sobre Alzheimer recolher muitos votos por parte dos municipes e ser vencedor. O programa “Conhecer e trabalhar melhor a demência" do OP2021 visa implementar diversas ações, com as vertentes de formação e de sensibilização, sobre a demência. “A comunidade mobilizou-se para votar nesta proposta do OP, reconhecendo que é necessário agir e ir mais longe, na resposta à comunidade.”, sublinhou Carlos Carreiras, presidente da autarquia, no dia 19 de fevereiro, por ocasião da assinatura, entre o municipio de Cascais e a Associação Alzheimer Portugal, do Plano de Ação, dando cumprimento ao referido Plano, no âmbito do protocolo de colaboração, formalizado em novembro de 2024, para implementação do programa.

O Salão Nobre dos Paços do Concelho foi o local escolhido para formalizar este Plano de Ação, contando com a presença de Rosário dos Santos, presidente da Associação Alzheimer Portugal, de Carlos Carreiras, presidente da autarquia, da proponente do projeto OP, Maria Fernanda Carrapatoso, e dos vereadores José D'Almeida, Carla Nunes Semedo, Diana Vale e Francisco Kreye.

Após as formalidades, foi altura para os intervenientes deixarem algumas palavras. "Já está tudo preparado para trabalhar no terreno com a equipa Alzheimer Portugal. Temos uma vertente de capacitação, muito importante porque aposta na articulação entre as várias respostas que existem no concelho entre as respostas com carácter social, às respostas de saúde, ao terceiro setor, é isto que nós gostamos e sabemos fazer.", anunciou Rosário dos Santos, salientando a importância da sensibilização porque "ainda há muitos conhecimentos, muitas ideias erradas, relativamente à demância". Uma constatação partilhada por Carlos Carreiras: "É necessário ir mais longe do que aquilo que temos vindo, todos em conjunto, a fazer, até aos dias de hoje. Quer na formação de técnicos especializados profissionais, mas também na sensibilização, que também não deixa de ser uma formação para uma comunidade mais alargada. Estamos a dar resposta a essa preocupação da comunidade, nomeadamente vamos dar resposta às pessoas que votaram nesta proposta do orçamento participativo".

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