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Os humores da escola na abertura do ano letivo

Novo ano letivo: comunidade educativa de Cascais é recebida no Parque Marechal Carmona.

Centenas de professores, diretores de agrupamentos escolares, e demais comunidade educativa do ensino público e privado de Cascais sentava-se, logo pela manhã, no anfiteatro do Parque Marechal Carmona - sala de aula ideal do professor Carlos Neto -, refletindo sobre os humores de uma escola que se quer “sede da cidadania”, da futura geração cascalense, reivindicaria o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, mas que sofre, desamores do poder central, lamentaria José Batalha, presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

E porque uma "escola, como sede de cidadania, não se cumpre sem bons equipamentos escolares", sustentaria Carlos Carreiras, lembraria o recente arranque da construção da nova Escola Secundária de Cascais, e garantiria que, até ao final deste ano, serão lançadas as obras em mais três escolas: Ibn Mucana, S. João e Fernando Lopes Graça.

À requalificação e construção de novos equipamentos junta-se toda uma rede de recursos locais para a educação, (leia aqui todo o programa) apresentada, projeto a projeto, pelo vereador com o pelouro da Educação, Frederico Pinho de Almeida, recursos pedagógicos que a autarquia disponibiliza às escolas - dando como exemplo de novos projetos o programa Mentorias e Computação, entre muitos outros – mas falando de uma cadeia de recursos locais que procuram responder às preocupações da tal escola de cidadania reivindicada.

O palco era também espaço de protesto. Particularmente crítica, face à política educativa do poder central, seria a intervenção de José Batalha, alertando para a necessidade de mais de 30 mil novos professores até ao ano de 2030, face ao envelhecimento dos docentes, "lamentando" que esses professores "não estejam a ser formados", nem apoiados nas suas necessidades, designadamente quando são deslocados do seu local de residência.

O humor seria até o primeiro momento de palco, quando José Serafim explorando, com ironia, as preocupações de duas gerações bem distantes, os pais do século passado (geração X e Y) e os da geração atual (Alfa) arrancando momentos de boa disposição. Um humor que contrastaria com o momento de reflexão, suscitado pelo depoimento de João Francisco Lima, filho do ator Pedro Lima, falecido há três anos, que, numa incursão pela urgência da atenção ao problema da saúde mental nas escolas, falou da sua experiência no seu doloroso percurso de luto.

Rir e chorar são duas manifestações de humor, emoções que a vida como a escola não devem reprimir, concluiria um dos oradores do painel de debate que se seguiu à cerimónia de abertura.

 

Cascais Digital

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