Município de Cascais integra projeto da UNESCO-IOC

O Município de Cascais estabeleceu uma parceria com o projeto CoastWAVE 2.0, implementado pela UNESCO-IOC (Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO) e financiado pela EU DG ECHO (Direção-Geral da Proteção Civil Europeia e das Operações de Ajuda Humanitária). Esta colaboração reforça o compromisso de integrar as melhores práticas internacionais na gestão do risco de tsunami e garantir a resiliência costeira, através da implementação do Tsunami Ready Recognition Programme (Programa de Reconhecimento de Prontidão para Tsunamis). 

No âmbito desta parceria, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais realizou três ações de sensibilização sobre o risco de sismo e tsunami, em escolas do concelho, durante o mês de fevereiro de 2025. Estas ações incluíram sessões na Escola Básica Hortênsia Diogo Correia e no Externato Nossa Senhora do Rosário, ambas na freguesia de Cascais e Estoril, e ainda na Escola Básica de Tires, na freguesia de São Domingos de Rana, abrangendo um total de 186 crianças do 2.º ao 5.º ano de escolaridade.

Para além das atividades nas escolas, a Câmara Municipal de Cascais disponibiliza também informações importantes para os munícipes, como os detalhes sobre a localização dos pontos de encontro e das sirenes de alerta de tsunami, no seu site, assim como um mapa de suscetibilidade ao risco de tsunami, que mostra as áreas propensas a inundações, na plataforma de georreferenciação GeoCascais. 

Além de Cascais, também o Município de Loulé integrou o projeto CoastWAVE 2.0 em 2025, refletindo-se, assim, um crescente empenho nacional no envolvimento da comunidade, através de atividades de educação pública e sensibilização para os riscos de tsunami.

Esta é uma iniciativa que está alinhada com a Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030 (Estratégia 2030), que pretende prevenir novos riscos e reduzir os riscos de catástrofes existentes, implementar medidas integradas e inclusivas para prevenir e reduzir a exposição a perigos e vulnerabilidades a catástrofes, aumentar o grau de preparação para resposta e recuperação, e reforçar a resiliência.

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CMC | DG