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Mundial de Superbikes termina no Estoril
O fim de semana foi de velocidade emocionante em Cascais. O campeonato do mundo de Superbikes regressou 27 anos depois, e pela terceira vez na história, ao Circuito do Estoril, naquela que foi a oitava e última prova do calendário deste ano, onde se consagraram os campeões do mundo Superbike e Supersport 300.
“É muito importante voltarmos a ter um Mundial de Superbikes no Estoril, infelizmente sem a presença de público, uma vez que a Direção Geral de Saúde não respondeu sequer ao nosso pedido que frisava um número limitado de pessoas e todas as cautelas devido à pandemia”, lamenta António Lima, presidente do Motor Clube do Estoril, lembrando que na ronda anterior do campeonato, que decorreu em França, os vencedores receberam “o apoio, carinho e aplauso do público”.
A verdade é que, mesmo sem público as Superbike chegaram até milhões de espectadores de todo o mundo, através da transmissão televisiva, levando o nome do Estoril e Cascais aos quatro cantos do planeta.
“Mesmo à porta fechada, entre pilotos, assistência, técnicos e familiares, esta prova traz muitas pessoas para o concelho. Estima-se que o investimento na economia local ronde 1,5 milhões de euros”, diz Frederico Nunes, vereador da Câmara Municipal de Cascais.
A atribuição do título de Superbikes foi decidida entre os britânicos Scott Redding (Ducati) e Jonathan Rea (Kawasaki Racing Team), sagrando-se este último campeão do mundo pela sexta vez consecutiva e reforçando a posição como ‘rei’ das Superbike.
Já no que toca ao Campeonato do Mundo de Supersport 300, houve pela primeira vez um campeão holandês. Jeffrey Buis (MTM Kawasaki Motoport) levou a melhor sobre o compatriota Jeffrey Buis (MTM Kawasaki Motoport).