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Há nova vida no Museu do Mar Rei D. Carlos

Sempre em constante renovação, o Museu do Mar Rei D. Carlos I, em Cascais, convida a novas visitas para dar a conhecer duas novas salas: completamente renovada a Sala de História Natural ganhou agora o nome de “Oceano Aberto – Vidas em Movimento”, numa proposta do biólogo Nuno Farinha. Ao mesmo tempo os visitantes passam a ter motivos acrescidos para visitar o museu mergulhando no “Mundo dos Moluscos”.

Com uma localização privilegiada no perímetro cultural de Cascais, o Museu do Mar Rei D. Carlos tem tido ao longo dos anos uma permanente preocupação de atualização, a última das quais concretizada em 2009 com a renovação de quatro salas temáticas em pisos diferentes, a partir de projetos e guiões expositivos desenvolvidos por técnicos da Divisão de Museus Municipais (ver caixa). Mas além dessas salas, cuja visita proporciona um verdadeiro “banho” de conhecimento do mar que tanta importância tem num concelho como Cascais, há agora motivos acrescidos para entrar no Museu do Mar.


Sala de Malacologia, ou visita a “O Mundo dos Moluscos”. Aqui se encontra toda a coleção de moluscos existente no Museu do Mar Rei D. Carlos, sendo possível perceber melhor a sua relação com a humanidade e a sua distribuição por províncias biogeográficas através de um mapa-múndi. Dá-se uma visão da classificação e anatomia dos moluscos, que nos familiarizarão com esse filo, sendo o que contém maior diversidade de espécies no mar. Quem visitar esta sala terá ao alcance da mão [não vale tocar!] exemplares de conchas de moluscos distribuídas pelos diferentes oceanos, numa enorme variedade de formas e espécies equivalentes em mares muito separados. Ainda nesta sala é possível apreciar a visão da beleza e aspeto utilitário do nácar, matéria que constitui a camada mais interior de algumas conchas, que ainda hoje é muito apreciada pelas pessoas.


Sala “Oceano Aberto – Vidas em Movimento”, antiga Sala de História Natural - Projeto do Biólogo Nuno Farinha nas componentes de conteúdos científicos, a nova sala conta com ilustrações científicas de fauna, flora e habitats, fotografia, design e imagem gráfica expositiva. Verdadeira viagem ao maior ecossistema da Terra, a exposição retrata o oceano aberto que ocupa mais de 70% da superfície terrestre e contém 99% de toda a água do planeta, apresentando uma profundidade média de quase quatro quilómetros. A exposição inicia-se precisamente com uma viagem ao oceano aberto que se estende para além das zonas costeiras portuguesas, focando a enorme massa oceânica integrada no Atlântico Norte que constitui as águas da Zona Económica Exclusiva portuguesa - a terceira maior da União Europeia e a décima maior do mundo (já no âmbito do plano de extensão da plataforma continental). Nestas nossas águas encontra-se uma grande variedade de espécies de flora e fauna marinha em constante movimento – umas que se deixam arrastar pelas correntes, outras que se movem livremente, por vezes capazes de grandes travessias oceânicas, outras de explorar as grandes profundezas do oceano. Esta ideia de elevada biodiversidade em movimento através do oceano aberto é a linha condutora desta exposição, que se inicia com a formação do Atlântico e a caraterização do oceano aberto, seguindo depois, ao sabor de ondas e correntes, à descoberta de muitos dos animais que se podem encontrar nas águas portuguesas (continentais e insulares).


Outras salas a visitar no Museu do Mar Rei D. Carlos I
Marinharia e Navegação
, destaca aspetos de ordem histórica e técnica, dando também realce a temas de grande interesse e memória para Cascais, como a Vela e as Festas Navais, que tanto abrilhantaram esta linha de costa e, em, especial a Baía.
Gentes do Mar de Cascais. Pescarias, atendendo à forte vocação e tradição piscatória da Vila de Cascais e dos seus habitantes, com o objetivo da salvaguarda da memória da tradição marítima do concelho, privilegiando a manutenção de uma estreita ligação ao meio local e à comunidade onde está inserido.
D. Carlos e a Ciência Oceanográfica, dá a conhecer o papel do rei português no desenvolvimento dos estudos oceanográficos através das suas 12 campanhas e do papel que estas tiveram no contexto nacional e internacional.
Origem da vida – Fósseis Marinhos, renovada com o objetivo de expor a valiosa coleção de fósseis marinhos do museu, desconhecida do público até então, dando corpo a uma exposição que nos transporta para as origens da vida no nosso planeta e para o ambiente marítimo.


 

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