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E se de repente “A Terra Treme” ? | Exercício de preparação e autoproteção para o risco sísmico | 11 de outubro | 11h10

E se de repente a terra tremer? Sabe o que fazer? Informe-se e participe no exercício de preparação e autoproteção promovido dia 11 de outubro pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e que conta com a participação do Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais. Esteja onde estiver, amanhã, às 11h10, invista um minuto do seu tempo e cumpra três gestos que podem salvar a sua vida em caso de sismo: baixar-se, proteger-se e aguardar.


EXERCÍCIO “A TERRA TREME” – Perguntas e respostas


A. A TERRA TREME – EXERCÍCIO PÚBLICO DE PREPARAÇÃO PARA O RISCO SÍSMICO
1. Porquê lançar uma iniciativa como esta?
As catástrofes sísmicas parecem-nos sempre um fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir qualquer comunidade, num qualquer momento. É por isso importante alertar e sensibilizar a sociedade civil para as regras básicas a efetuar antes, durante e após um sismo, regras essas que podem salvar vidas.
A iniciativa “A Terra Treme”, promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, visa informar e mobilizar a sociedade civil para a adoção de comportamentos adequados de autoproteção em caso de ocorrência de sismo.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil lança, assim, o desafio aos portugueses para, no dia 11 de outubro, participarem neste exercício público de preparação para o risco sísmico.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil, em função dos seus objetivos e domínios de atuação e da cooperação dos serviços e instituições de investigação técnica e científica com o sistema de proteção civil, tem desenvolvido ao longo do tempo atividades conducentes ao conhecimento do risco sísmico e à sua minimização. A Terra Treme é mais uma dessas iniciativas.


2. Em que consiste a iniciativa “A Terra Treme”?
A Terra Treme é um exercício público de preparação para o risco sísmico, com a duração de um minuto, no dia 11 de outubro de 2013, às 11h10, durante o qual os cidadãos, individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, organizações públicas e privadas) são convidados a executar 3 gestos de autoproteção: baixar-se, proteger-se e aguardar.


3. Quem pode participar?
No ano em que se celebra o Ano Europeu dos Cidadãos, a Autoridade Nacional de Proteção Civil concebe este Exercício Público de Cidadania procurando envolver a nível nacional o maior número de pessoas e organizações na prática de 3 gestos simples de proteção em caso de sismo. Empresas, Serviços Municipais de Proteção Civil, Agentes de Proteção Civil, Organizações Não Governamentais, sociedade em geral, são convidados a participar nesta iniciativa.


Para avaliarmos o impacto e a adesão à iniciativa, temos disponível um site onde pode ser feita a inscrição, individual ou em grupo, no simulacro. Basta aceder a www.aterratreme.pt


4. Onde se pode participar?
Os portugueses podem participar em qualquer lugar onde se encontrem na hora da iniciativa. Pretende-se que participem individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, organizações públicas e privadas), sensibilizando todos para a adoção das regras básicas de autoproteção em caso de sismo.


5. Quem são os parceiros desta iniciativa?
A Terra Treme é uma iniciativa promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, em conjunto com a Liga dos Bombeiros Portugueses, Cruz Vermelha Portuguesa, REDE – Associação de Voluntários de Proteção Civil, Instituto Superior Técnico, Centro de Estudos Urbanos, EPI – Escola Profissional de Imagem, SonaeSierra, GCI.


B. OS GESTOS E PROCEDIMENTOS QUE SALVAM VIDAS
1. Como agir em caso de sismo? Isto é, quais são os procedimentos que os cidadãos devem ter em mente e que devem implementar para salvar vidas?

Basicamente falamos de 7 passos que incluem mediadas a tomar antes, durante e após um sismo; ou seja medidas que todos podemos adotar desde já, algumas em nossas casas e com as nossas famílias. Incluídos nesses 7 passos, durante um sismo, é importante conhecer e ativar 3 gestos fundamentais. Assim, importa conhecer esses 7 passos, são eles:


ANTES:
1º Passo: Identificar e corrigir os riscos em casa
2º Passo: Plano de emergência Familiar
3º Passo: Preparar Kit de Emergência
4º Passo: Conhecer os pontos mais fracos do edifício


DURANTE:
5º Passo: Execute os 3 gestos que protegem: Baixar-se, Proteger-se e Aguardar


APÓS:
6º Passo: Cuidar de si, dos seus e dos mais vulneráveis
7º Passo: Estar atento às indicações das Autoridades. Manter-se atualizado.
Durante um sismo, os 3 gestos fundamentais que podem salvar vidas são: BAIXAR-SE sobre os joelhos, uma posição que evita cair em caso de ocorrência de sismo (também designado por terramoto ou tremor de terra). Depois PROTEGER a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos, procurando abrigar-se, se possível colocando-se sob uma mesa resistente e segurar-se a firmemente a ela. Por fim, AGUARDAR até que a terra pare de tremer.


2. Quais são os três gestos fundamentais que podem salvar vidas em caso de sismo?
Em caso de sismo, há de facto três gestos fundamentais que podem salvar vidas. O primeiro é BAIXAR-SE sobre os joelhos, uma posição que evita cair em caso de ocorrência de sismo, terramoto ou tremor de terra. O segundo é PROTEGER a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos, procurando abrigar-se, se possível colocando-se sob uma mesa resistente e segurar-se a firmemente a ela. Por fim, AGUARDAR até que a terra pare de tremer.


3. Quais são os sete passos fundamentais que previnem danos maiores em caso sismo?
A importância deste exercício público não se esgota no minuto em concreto em que promovemos estes 3 gestos: baixar, proteger e aguardar. Procura, aliás, um contexto mais vasto de divulgação de informação sobre o que fazer antes, durante e depois de um sismo. Isto traduz-se nos 7 PASSOS, nos quais se inclui os 3 GESTOS QUE SALVAM, internacionalmente reconhecidos como os mais adequados, no que respeita à autoproteção e mitigação do risco sísmico, ao alcance da generalidade dos cidadãos.
São eles:


ANTES:
1º Passo: Identificar e corrigir os riscos em casa
2º Passo: Plano de emergência Familiar
3º Passo: Preparar Kit de Emergência
4º Passo: Conhecer os pontos mais fracos do edifício


DURANTE:
5º Passo: Execute os 3 gestos que protegem: Baixar-se, Proteger-se e Aguardar


APÓS:
6º Passo: Cuidar de si, dos seus e dos mais vulneráveis (em ligação com o TEMA - ISDR)
7º Passo: Estar atento às indicações das Autoridades. Manter-se atualizado.


4. Que cuidados devemos tomar nos diferentes locais onde possamos estar em caso de ocorrência de um sismo?
i. Dentro de casa ou dentro de um edifício nunca utilizar elevadores. É importante abrigar-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Manter-se afastado das janelas, espelhos ou chaminés e evitar estar próximo de objetos que possam cair é igualmente fundamental. Caso se encontre no rés-do-chão de um edifício, e no caso da rua ser larga, é preferível que saia e, caminhando sempre pelo meio da rua, que se dirija para um local aberto.
ii. Se estiver na rua deve dirigir-se para um local aberto caminhando com calma, sem correr. Não vá para casa. Mantenha-se afastado dos edifícios, em particular daqueles antigos, altos ou isolados, dos postes de eletricidade e de quaisquer outros objetos que possam estar em risco de cair. O mesmo se aconselha no caso de taludes e muros que possam ruir. Se estiver numa praia ou perto mar, afaste-se para um ponto alto pois pode formar-se um tsunami nos instantes a seguir a um sismo.
iii. Num local com uma grande concentração de pessoas deve evitar precipitar-se para as saídas já que podem ficar facilmente obstruídas. Fique no interior do edifício até que o sismo cesse, altura a partir da qual deve sair, com calma, mantendo-se sempre atento a objetos que possam cair tais como candeeiros e fios elétricos. Se estiver no interior de uma fábrica, deve manter-se afastado das máquinas.
iv. Caso esteja a conduzir no momento em que ocorre o sismo pare a viatura longe de edifícios, muros, taludes, postos e cabos de alta tensão e mantenha-se no interior do veículo.
v. Os locais mais seguros onde pode procurar abrigo são os vãos de portas interiores, preferencialmente os das paredes-mestras, os cantos das salas, debaixo das mesas, camas e outras superfícies estáveis e quaisquer lugares longe das janelas, espelhos, chaminés e ainda de objetos, candeeiros e móveis que possam cair. Para além destes últimos, as saídas, o meio das salas e os elevadores são os locais mais perigosos.


C. PORTUGAL, UM PAÍS PREPARADO PARA SISMOS?
1. Como é caracterizado um sismo?
Os sismos são caraterizados em função da sua magnitude e intensidade.
A Magnitude é um valor quantitativo calculado a partir de um registo de um sismógrafo. Existem diversas escalas de magnitude que variam de acordo com os métodos para obter esse valor, sendo a mais comummente conhecida a Escala de Richter. A Escala de Richter define-se como o logaritmo de base 10, da amplitude máxima da onda sísmica registada num sismógrafo. O valor máximo alguma vez registado foi da ordem dos 9.
A escala de Intensidade é um índice qualitativo que reflete os efeitos produzidos por um sismo sobre as pessoas, os animais, os bens e o meio ambiente, num determinado lugar. Geralmente, uma mesma área afetada por um sismo tem mais do que uma intensidade.
 


2. Quais são as zonas do país mais propícias à ocorrência de sismos?
Portugal Continental encontra-se situado numa zona de média a moderada actividade sísmica, com maior incidência nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, na Península de Setúbal, no litoral do Alentejo e no Algarve, conforme o demonstram os registos históricos.
Desde 2001 a ANPC tem desenvolvido, em colaboração com a comunidade científica, estudos de caracterização sísmica incidindo prioritariamente nestas áreas geográficas, cujos resultados conduziram já à elaboração do Plano Especial para o Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes e o Plano Especial de Risco Sísmico e de Tsunamis do Algarve.


3. Qual é a probabilidade de Portugal sofrer a ocorrência de um sismo?
A terra treme, é um facto, sobretudo em regiões de risco sísmico. Não sabemos quando nem como, mas sabemos que vai acontecer e são vários os exemplos de ocorrências catastróficas nos últimos anos: Itália 2009 (L’ Aquilla), Haiti 2010 (Port-au-Prince), Japão (Tohoku) 2011, Itália (Emilia- Romagna)) 2012.
Em Portugal Continental os grandes sismos, embora pouco frequentes, têm afetado especialmente as regiões central e meridional do território. Exemplos desta situação foram os terramotos ocorridos em 1755 (o maior de sempre registado na Europa) e outros com impactos mais circunscritos, como os de 1909 (Benavente), 1969 (Algarve), 1980 (Terceira) ou 1998 (Faial).
Nos Açores ocorrem regularmente sismos  afetando sobretudo as ilhas dos grupos central e oriental. A maior parte dos sismos atrás referidos e que são sentidos pela população são caracterizados por abalos de curta duração (poucos segundos a poucas dezenas de segundos).


4. Qual é a entidade responsável pela vigilância sísmica em Portugal?
A entidade responsável pela vigilância sísmica em Portugal é o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, que apresenta diariamente um resumo da sismicidade ocorrida no Continente - http://www.ipma.pt/pt/geofisica/sismologia/



































































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