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Ano letivo inicia-se com escolas requalificadas
Esta segunda e terça-feiras, 19 e 20 de setembro, o Executivo Municipal promove uma visita às 10 escolas de 2.º e 3.º ciclos e secundárias do concelho que foram alvo de obras de requalificação. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, o vice-presidente Miguel Pinto Luz e os vereadores Frederico Pinho de Almeida e Nuno Piteira Lopes, quiserem verificar in loco as obras já concluídas e auscultar as opiniões dos diretores dos agrupamentos, diretores das escolas, professores, funcionários e alunos.
A receção de pessoal docente, funcionários e alunos foram as mais positivas e muitos deles mostraram-se surpreendidos quando depararam com a sua escola “de cara lavada”. Já que as obras foram iniciadas e concluídas durante as férias escolares. Para trás ficaram as casas de banho velhas, as janelas que não fechavam ou a ausência de espaços comuns para os alunos estudarem e conviverem. Já que 12 escolas do concelho da responsabilidade do Administração Central, nunca tiveram quaisquer obras de beneficiação, apesar dos seus mais de 30 anos de vida. Um parque escolar muito envelhecido, quer a nível de edifícios, quer a nível de equipamentos que não dignificavam quem lá trabalhava e estudava.
Esta é uma clara aposta de Cascais na qualidade da Escola Pública, cujo investimento municipal andará perto dos 70 milhões de euros, incluindo quer as três fases de requalificação das escolas, quer a construção da nova secundária de Cascais, cuja construção, segundo adiantou Carlos Carreiras “estará em condições de avançar no primeiro trimestre de 2023”. Essa é , pois, a justificação para que a Escola Secundária de Cascais não tenha sido abrangida por estas obras de requalificação, já que está para breve a construção da nova escola há muito esperada.
“A escola pública hoje é o maior fator de mobilidade social, temos que investir na escola pública, que é isso que temos feito e vamos continuar a fazer. É um investimento absolutamente essencial para garantir a igualdade de oportunidades numa sociedade cada vez mais competitiva, em que temos que lutar todos os dias pela inclusão, pela capacidade de darmos a todos as mesmas ferramentas.”, referiu Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.
A requalificação das 10 escolas, foi dividida em 2 fases, a primeira que decorreu em 2021, designadamente a substituição de todas as coberturas que contivessem amianto e a substituição de caixilhos e janelas, melhorando assim as condições térmicas e acústicas, principalmente das salas de aula, num investimento de aproximadamente 5,6 milhões de euros. Agora, em 2022, mesmo a tempo de se iniciar o novo ano letivo, conclui-se a 2ª fase, que contemplou a requalificação das salas de aula, de pavimentos, tetos falsos, portas e iluminação led, instalações sanitárias e cozinhas, reparação de infraestruturas de saneamento, água, eletricidade e comunicação, pinturas interiores e exteriores num montante superior a 8 milhões de euros.
“Foram obras devidamente planeadas, tendo sido possível lançar em tempo os concursos públicos para requalificação destas escolas, e executar as obras durante o período das férias e dentro do orçamento que estava previsto. Um processo que terminou de forma feliz”, salientou Nuno Piteira Lopes, afirmando que “já estamos empenhados em concluir rapidamente o caderno de encargos que vai lançar novos concursos públicos para a 3ª fase das obras”. Na terceira e última fase, as obras serão mais de fundo, como sejam a construção de novos edifícios e a ampliação de outros, como no caso da Escola Secundária de S. João do Estoril que vai beneficiar de uma extensão.
“Estes são apenas alguns exemplos do muito que se fez aqui na escola e ouvimos aqui a manifestação de vários professores de satisfação e de congratulação de iniciarem o novo ano letivo com uma escola requalificada e que dá uma outra motivação, um outro estímulo para um ano letivo que desejamos que seja de grande sucesso”, concluiu Frederico Pinho de Almeida, vereador com o pelouro da Educação.
De fora desta 2ª fase de requalificação ficou a Escola Básica e Secundária de Alvide pelo facto de o concurso público ter ficado deserto. “Não apareceram propostas, o que não é de estranhar visto que a quantidade de intervenções, em simultâneo, que se fizeram nas escolas do concelho, levou a que não houvessem empresas suficientes para dar resposta”, explicou Carlos Carreiras, adiantando, contudo, que novo concurso irá ser lançado brevemente ( a proposta irá ser discutida esta terça-feira, 20/09, em Reunião de Câmara) para que se iniciem as obras o mais cedo possível.
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