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Campanha "O Mar Começa Aqui" está nas escolas
Escola Frei Gonçalo de Azevedo e Escola Básica e Secundária da Cidadela uniram-se à campanha “O Mar Começa Aqui” com mensagens pintadas no chão das suas escolas para ajudar a alertar a comunidade.
Há uma semana Cascais lançou a campanha “O Mar Começa Aqui” com a pintura de frases de sensibilização em mais de 600 sarjetas do concelho, de forma a recordar a população que todo o lixo que é atirado para o chão acaba por ir parar ao mar através das sarjetas.
Uma iniciativa que não passou despercebida aos alunos das escolas Frei Gonçalo de Azevedo e Básica e Secundária da Cidadela que esta semana transportaram a campanha “O Mar Começa Aqui” para dentro das suas escolas. Assim, nos últimos dias, cerca de 400 alunos ajudaram a pintar o lema da campanha no chão da escola para que todos os dias se lembrem que “O Mar Começa Aqui".
Na manhã de 28 de março, a vereadora com o pelouro do ambiente, Joana Balsemão, também se juntou aos alunos da escola da Cidadela nesta campanha e esteve a ajudar a pintar a mensagem no chão. Para a vereadora esta é uma forma de “com muita arte e muita descontração passar uma mensagem simples mas fundamental: não despejar e não deitar nada para as sarjetas porque toda a poluição que vai para as sarjetas irá diretamente para o mar, para o nosso mar de Cascais” adiantando ainda que “as tintas usadas nesta grande campanha são amigas do ambiente”.
O aluno João Gomes destaca que esta campanha “dá uma boa ideia aos alunos mais novos que não têm noção da poluição que é mandar plásticos e todas as porcarias para as sarjetas. Assim torna-se uma mensagem mais explícita”.
A acompanhar a Divisão de Qualificação Ambiental da autarquia nesta campanha junto das escolas está o artista cascalense Tiago Hacke, que vai ensinando aos mais novos truques de expressão plástica para melhorar as pinturas. Para o artista “a arte com um significado e com uma causa faz muito mais sentido do que só a arte pela arte” adiantando ainda que “os miúdos participaram imenso e é bonito vê-los a exprimirem-se e a soltarem a sua criatividade”.
“Aprendi muito com esta iniciativa, não sabia que a água das sarjetas não era tratada e que ia diretamente para o mar”, terminou por dizer o artista Tiago Hacke.
