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Mediação Intercultural em Serviços Públicos-MISP
Designação do projeto | Mediação Intercultural em Serviços Públicos - Cascais
Código do projeto | 1A2-0002
Objetivo principal | Constituição de Equipas Municipais de Mediação Intercultural
Região de intervenção | Concelho de Cascais
Entidade beneficiária | Município de Cascais
Data de aprovação | 24-09-2014
Data de início | 01-07-2014
Data de conclusão | 30-06-2015
Custo total elegível | 95.315,18 €
Apoio financeiro da União Europeia | FEINPT – 90.549,42 €
Estado atual | Encerrado
Resumo:
O Projeto de Mediação Intercultural (MISP) encontra-se neste momento na sua 3ª versão.
Desde Junho de 2014 que a Câmara Municipal de Cascais assegurou a continuidade deste projeto através de uma candidatura ao Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de países Terceiros até Junho de 2015. Na primeira versão, o Projeto, em Cascais, era gerido pela Cruz Vermelha que convidou a Câmara Municipal de Cascais a fazer a candidatura junto do ACM – Alto Comissariado para as Migrações, na altura ACIDI.
Esta 1ª versão decorreu entre 2009 e 2011. A 2ª versão de MISP teve início em Maio de 2012 e terminou em Junho de 2014, sendo que desta vez a candidatura junto do ACM foi feita pela Câmara Municipal de Cascais, com o convite a várias associações imigrantes para se eleger a entidade parceira e patronal dos/as mediadores/as ; a Associação escolhida foi o Centro Cultural Moldavo.
Com objetivos claros de integração municipal da população imigrante e não imigrante, a equipa MISP tem como funções basilares: facilitar a comunicação entre os/as intervenientes, promover e fomentar a autonomia e inserção social e fomentar a coesão social.
Os princípios da mediação e a sua aplicação na mediação intercultural são a voluntariedade, a confiança, a ajuda às partes, a neutralidade, o coprotagonismo das partes, o não haver ganhadores/as ou perdedores/as, a legitimação. Este princípio da legitimação é, particularmente, importante porque se refere ao reconhecimento que os intervenientes fazem da Equipa Municipal de Mediação Interculltural (EMMI) e das suas atribuições.
Na prática o MISP tem três eixos de intervenção: Apoio individual à população e profissionais; A participação cidadã; Convivência Intercultural. As áreas de intervenção escolhidas pelo MISP, após um diagnóstico junto dos parceiros, foram ao nível de saúde, do emprego e do fortalecimento comunitário.
Nos últimos dois anos o MISP apoiou 367 pessoas, das quais, 220 são mulheres e 147 são homens; deu suporte a 77 profissionais que fazem parte de 48 instituições. No eixo da participação social e cidadã o MISP esteve envolvido na organização de 12 iniciativas, tais como: Muda Gosi Fasil, Projeto Âncoras, na Ação de sensibilização sobre cuidados parentais da CPCJ (assim como a desmistificação do papel da CPCJ). Em todas estas iniciativas foram preparadas com bastante antecedência e nas quais estiveram envolvidos vários parceiros, bem como a própria população, que foi ouvida para a preparação dos conteúdos dados e com várias, envolvendo várias reuniões no processo. No eixo da convivência intercultural, o MISP contou com 3 iniciativas, das quais uma foi a organização do encontro da Rede Portuguesa de Cidades Interculturais, da qual a Câmara Municipal de Cascais faz parte. Em termos de mediações de conflito, propriamente ditas, o MISP teve 20 intervenções, das quais 2 na área de saúde, 2 na educação e 16 no fortalecimento comunitário.
Neste preciso momento para além de várias ações estarem a decorrer, O MISP está a atualizar o diagnóstico para o lançamento do próximo ano de intervenção.
