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Academia de Cidadania Inteligente 2018
EDIÇÃO 2018
Cascais prepara-se para criar uma Academia de Cidadania Inteligente, em parceria com a Nova School of Business & Economics, que terá lugar de 10 a 13 de outubro, no novo campus de Carcavelos.
Serão quatro dias de apresentações, debates e trabalhos de grupo sobre a democracia e as novas formas de promoção da participação cidadã, que levarão a Cascais alguns dos mais conceituados nomes nacionais e internacionais nos temas em apreço.
O primeiro dia, dedicado ao Futuro da Democracia no Mundo, terá como protagonistas o português António Costa Pinto, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, docente em diferentes universidades, comentador político e coordenador de inúmeros trabalhos científicos sobre este tema. Será acompanhado por Frederick DeVeaux, investigador sénior do Instituto Dalia, de Berlim, que dirigiu o Índice da Perceção da Democracia no Mundo em 2018.
Na tarde deste primeiro dia, os participantes serão convidados a experienciar o Plano B, um jogo colaborativo, que os desafiará a definir valores para uma sociedade democrática, socialmente justa e ambientalmente sustentável, ao mesmo tempo que os confrontará com as suas próprias atitudes e contradições.
O segundo dia começará com um painel dedicado à avaliação de 30 anos de orçamentos participativos no Mundo e aos desafios futuros que se perspetivam para estas práticas. As apresentações serão protagonizadas por Nelson Dias, coordenador científico desta Academia e consultor de inúmeras organizações; por Chelsey Lepage, membro da equipa do projeto Reboot, que está a levar a cabo um vasto trabalho de pesquisa comparativa sobre os orçamentos participativos em diferentes continentes; e por Giovanni Allegretti, investigador do Centro de Estudos da Universidade de Coimbra e um dos mais conceituados peritos sobre o tema.
Serão ainda analisados os modelos e desafios dos Orçamentos Participativos, a partir da experiência apresentada por Joana Balsemão, vereadora do Município de Cascais (Portugal), Paula Matas Trenas, Chefe do Serviço de Inclusão, Neutralidade e Privacidade do Município de Madrid (Espanha), Coline Berthaud, técnica do OP de Paris (França) e Elena Matveeva, Diretora do Departamento de Política Orçamental da Administração Pública e Orçamento Aberto no Ministério das Finanças da Região de Sakhalin (Federação Russa).
Um dos objetivos deste curso é chegar a produtos palpáveis, que possam servir de referência e ser utilizados em ações futuras relacionadas com os temas em análise. É por isso que na tarde deste segundo dia serão constituídos dois grupos de trabalho. Um terá como missão elaborar um referencial de indicadores de avaliação da qualidade dos orçamentos participativos. O segundo deverá criar um guião para a produção de um vídeo, dirigido aos mais jovens, visando explicar o que é a democracia participativa e algumas das suas ferramentas.
Serão ainda analisados os modelos e desafios dos Orçamentos Participativos, a partir da experiência apresentada por Joana Balsemão, vereadora do Município de Cascais (Portugal), Paula Matas Trenas, Chefe do Serviço de Inclusão, Neutralidade e Privacidade do Município de Madrid (Espanha), Coline Berthaud, técnica do OP de Paris (França) e Elena Matveeva, Diretora do Departamento de Política Orçamental da Administração Pública e Orçamento Aberto no Ministério das Finanças da Região de Sakhalin (Federação Russa).
Um dos objetivos deste curso é chegar a produtos palpáveis, que possam servir de referência e ser utilizados em ações futuras relacionadas com os temas em análise. É por isso que na tarde deste segundo dia serão constituídos dois grupos de trabalho. Um terá como missão elaborar um referencial de indicadores de avaliação da qualidade dos orçamentos participativos. O segundo deverá criar um guião para a produção de um vídeo, dirigido aos mais jovens, visando explicar o que é a democracia participativa e algumas das suas ferramentas.
O terceiro dia será dedicado ao conceito de democracia colaborativa, estando previstos dois painéis. O primeiro será protagonizado por Marco Espinheira, Diretor Municipal da Câmara Municipal de Cascais, que tem a seu cargo as áreas do “futuro”, e Pedro Santa Clara, Vice-Presidente da Nova SBE. Estes dois convidados deverão responder, entre outras questões, aos desafios associados à construção de territórios colaborativos, em que as sinergias Estado, Mercado e Sociedade se potenciam mutuamente.
Segue-se um painel com casos práticos, tendo como convidados Donato Di Memmo, do Município de Bolonha, que trará o exemplo do laboratório de criatividade urbana desta cidade italiana, dedicado ao desenho de ações de planeamento estratégico participado e à promoção de uma política municipal de gestão partilhada de bens públicos; Ernesto Ganuza, membro do Conselho Espanhol de Pesquisa e consultor para a implementação de diferentes processos participativos, que brindará os presentes com o caso da pesquisa deliberativa, desenvolvida com o objetivo de definir uma política pública de utilização da água na Andaluzia; e Eirikur Bergmann, docente universitário, que apresentará a experiência islandesa de elaboração coletiva de uma nova constituição da república após a crise financeira de 2008.
O quarto e último dia desta Academia será dedicado ao tema das tecnológicas para a participação cidadã. O enquadramento sobre este tema ficará a cargo de Tiago Peixoto, perito do Banco Mundial, recentemente nomeado, por uma organização independente, como uma das 20 pessoas mais influentes no mundo nas tecnologias de governação.
Segue-se um painel com alguns dos exemplos mais estimulantes da atualidade. Este será composto por Isabel Xavier, a quem caberá a apresentação do City Points Cascais, ferramenta criada para valorizar e premiar as boas práticas de cidadania; Sonya Reynolds, dirigente do New York Civic Engagement Table; Betsy Gardner, do Engagement Lab, de Boston, igualmente dos Estados Unidos, estrutura dedicada à conceção de dispositivos tecnológicos de participação política e comunitária; e Ekaterina Petrikevich, da D21, da República Checa, que ficará responsável por apresentar uma plataforma de votação eletrónica concebida para encontrar pontos de consenso e divergência entre os participantes.
Dadas as caraterísticas e objetivos do evento, a organização decidiu abrir somente cinquenta vagas, tendo, no entanto, verificado a necessidade de ampliar este número devido à enorme procura nacional e internacional de interessados, entre os quais constam membros de Governos, eleitos locais, técnicos de autarquias, investigadores e elementos de organizações sociais.
Estarão representados na Academia 20 nacionalidades distintas, provenientes de quatro continentes.
LocalPreparar viagemPré-Inscrição
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Nova SBE - Campus de Carcavelos
Bloco Santander, salas 130 e 132
Rua da Holanda, 1, 2775-405 Carcavelos
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