Partículas em suspensão (PM) são pequenos pedaços de sólidos ou líquidos suspensos no ar. São um grupo complexo de poluentes que variam em tamanho, forma, composição e origem.
As partículas originadas do tráfego rodoviário incluem emissões de carbono dos motores, pequenos pedaços de metal e borracha do desgaste do motor e da travagem, bem como poeira das superfícies das estradas. Outras origens incluem materiais de construção e indústria.
A queima de lenha em lareiras ou utilização das lareias no inverno ou em churrasqueiras também emite partículas de diferentes dimensões, desde partículas consideradas ultrafinas a partículas finas (PM2.5), carbono negro (fuligem), monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), dioxinas (C4H4O2), óxidos de azoto (NO2), entre outros poluentes.
As emissões afetam a qualidade do ar exterior e interior.
Também ocorrem fenómenos naturais de transporte de partículas a longa distância, são exemplo disso as elevadas concentrações de partículas finas registadas em Portugal e que têm origem nos desertos do Norte de África, os fogos florestais e a erupção de vulcões.
CARACTERISTICAS:
A maioria das partículas que podem penetrar nas vias aéreas são muito pequenas para serem vistas e, portanto, podem estar presentes no ar que parece limpo.
Partículas menores que cerca de 10 micrômetros, chamadas de PM10, e partículas menores que 2,5 micrômetros, PM 2,5, podem estabelecer-se nas vias aéreas e no fundo dos pulmões e causar problemas de saúde. Para que se tenha uma grandeza destas medidas um cabelo tem cerca de 70 mecómetros de diâmetro e que faz dele cerca de 30 vezes que as PM 2,5.
EFEITOS NA SAÚDE:
Podem afetar a atividade respiratória, com especial incidência em população de risco como as crianças e idosos
Agravar o estado de saúde em pessoas que sofram de doenças respiratórias e cardiovasculares.