A construção da Estratégia Local de Promoção da Saúde ocorre no contexto de implementação do Fórum Concelhio para a promoção da saúde de Cascais e pretende ser um instrumento concelhio de planeamento estratégico no domínio da Promoção da Saúde.
Reporta-se ao período de 2016-2020, estando alinhada com os principais documentos estratégicos para o setor, desde o Programa Portugal 2020 ao Plano Nacional de Saúde (revisto e estendido a 2020).
A sua elaboração assenta no cruzamento de informação de diagnóstico de nível nacional e local, bem como de um modelo de planeamento participado que possibilitou auscultar não só as entidades concelhias com intervenção em promoção da saúde, como também os cidadãos, em ordem a identificar prioridades e medidas de ação.
Procurou-se, assim, assegurar o envolvimento de diferentes atores na construção de um importante documento estratégico e traduzir de forma efetiva o compromisso de Cascais com a construção de uma cidadania em saúde, no pressuposto de que só uma visão partilhada possibilitará alcançar uma intervenção local colaborativa, capaz de produzir mudanças estruturais sustentáveis.
O documento estrutura-se em cinco eixos fundamentais.
Inicia-se com um breve enquadramento que pretende apresentar as grandes questões subjacentes ao tema, tais como: o direito à saúde, a mudança de paradigma que levou ao desenvolvimento da Promoção da Saúde, o contexto nacional marcado pelo envelhecimento da população e pela discussão sobre a sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde e o papel das autarquias em processos estratégicos de planeamento intersetorial em saúde.
Seguidamente, procura-se apresentar o processo de constituição do Fórum Concelhio para a Promoção da Saúde – entidade responsável pela dinamização do processo de construção da Estratégia Local de Promoção da Saúde bem como as âncoras nas quais assentou a elaboração da Estratégia propriamente dita: objetivos, modelo conceptual e metodologia.
Segue-se a identificação dos eixos estratégicos e do conjunto de medidas que, resultantes do modelo de planeamento participado, compõem a Estratégia propriamente dita e, finalmente, o modelo de monitorização que será aplicado para verificar a execução das medidas durante o respetivo período de vigência.