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Comboios Linha de Cascais: Presidente da Câmara contra medida da CP
“É uma infraestrutura decisiva como elemento socialmente insubstituível na política de mobilidade metropolitana que serve diariamente milhares de cidadãos de Lisboa, Oeiras e Cascais, e de muitos outros concelhos” afirmou Carlos Carreiras que adiantou ter entrado já em contacto com a administração da CP e com a Secretaria de Estado dos Transportes, “ficando agendadas reuniões para terça-feira, 20 de janeiro, de modo a analisar e a eventualmente reverter a decisão tomada”.
O autarca lembra que a administração da CP “assumiu o compromisso de monitorizar atentamente a evolução e comportamento da procura na Linha de Cascais, realizando os ajustamentos que se justificassem”.
“Reforcei o apelo a uma urgente clarificação do modelo de negócio da linha, que promova os investimentos necessários e que têm sido adiados há dezenas de anos”, acrescentou Carlos Carreiras.
Para o autarca, a responsabilidade pela situação da Linha de Cascais “é transversal a vários governos, que desinvestiram grosseiramente” na via, “em especial o anterior governo do PS, que anulou o concurso público de aquisição de novas carruagens”.
A decisão de retirar os comboios rápidos entre as 10h00 e as 17h00, segundo a CP, surgiu após uma análise feita à procura daquela linha férrea, da qual se constatou que o volume total de passageiros naquele período não justificava a frequência de comboios rápidos.
"A implementação deste horário permitirá uma gestão mais eficaz do material circulante, incrementando os níveis de fiabilidade e pontualidade do serviço CP nesta linha, sem qualquer aumento de custos", revelou a empresa.