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Argentino 15º ATP no Millennium Estoril Open

Diego Schwartzman é o novo nome anunciado para a 7ª edição do torneio ATP português

Após a confirmação da presença do top 10 mundial Felix Auger-Aliassime, Diego Schwartzman é o segundo nome anunciado para a sétima edição do Millennium Estoril Open, a decorrer de 23 de abril a 1 de maio nas instalações do Clube de Ténis do Estoril.

O número um argentino dos últimos anos ocupa atualmente o 15º posto da hierarquia mundial e é um sério candidato ao título em solo português, atendendo à sua apetência por superfícies em terra batida e à forma evidenciada no recente mês de fevereiro — tendo jogado duas finais (Buenos Aires, Rio de Janeiro) e uma meia-final (Córdoba) no pó de tijolo da gira sul-americana.

Será a estreia absoluta do popular ‘El Peque’ no nosso país. «Vai ser uma experiência espetacular para mim, a primeira vez em Portugal e no Millennium Estoril Open. Espero disfrutar ao máximo com todos os fãs e poder ganhar muitos encontros!», referiu Diego Schwartzman numa mensagem para os aficionados portugueses.

Batizado em honra do herói nacional Diego Maradona, é descendente de uma família judaica que escapou ao holocausto da Segunda Guerra Mundial. O bisavô materno, de origem polaca, foi colocado num comboio para um campo de concentração nazi e só conseguiu fugir depois de a ligação entre duas carruagens se ter quebrado; a família do pai também emigrou da Rússia para a Argentina. Diego começou a jogar aos 7 anos, num clube fundado por judeus (Club Nautico Hacoaj) que permitiu a muitos jovens judaicos praticar desportos que lhes eram vedados noutros clubes devido às suas origens religiosas.

Rapidamente se destacou pela sua rapidez e aceleração de bola. E nunca deixou de ser ‘El Peque’, nem mesmo após a passagem dos escalões juvenis para o circuito profissional: com uma altura oficial de 1,70m (embora ele próprio afirme ter apenas 1,68m), o jogador de Buenos Aires tornou-se no mais baixo tenista do top 8 mundial desde o lendário norte-americano Harold Solomon (igualmente com 1,68m) em 1981; é também o mais baixo semifinalista de Roland Garros desde o mesmo Harold Solomon, em 1980, e é o mais baixo finalista na história dos torneios Masters 1000, iniciada em 1990.

Mas os campeões não se medem aos palmos — e Diego Schwartzman está habituado a fazer figura de David num circuito profissional masculino povoado por Golias, tendo em conta que a média de altura do top 100 e da elite dos 10 primeiros não pára de crescer. O jogador de Buenos Aires conta mesmo com uma vitória sobre o seu ídolo de juventude Rafael Nadal em terra batida, nas meias-finais do Masters 1000 de Roma, em 2020. E não é apenas exímio no pó de tijolo, superfície na qual jogou as meias-finais de Roland Garros em 2020 e mais dois quartos-de-final em 2018 e 2021; também foi duas vezes quarto-finalista no US Open, em 2017 e 2019. O seu palmarés inclui quatro títulos em 14 finais no ATP Tour, três deles na terra batida e um em hardcourts.

Considerado pelos seus pares como um exemplo de fair-play, Diego Schwartzman é também um dos mais simpáticos e populares tenistas do circuito.

PL |CMC

 

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