A Autoridade Nacional de Proteção Civil definiu a passagem ao Estado de Alerta Especial de Nível Amarelo, para o período compreendido entre as 20h00 de dia 16 de janeiro de 2014 e as 20h00 de dia 18 de janeiro de 2014.
Assim, de acordo com informação divulgada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para o distrito de Lisboa, foram emitidos avisos de AGITAÇÃO MARÍTIMA e de PRECIPITAÇÃO:
- AVISOS LARANJA -
AGITAÇÃO MARÍTIMA:
Desde as 03:00 de 17.01.14 até às 09:00 de 18.01.14
Ondas de noroeste com 5 a 6 metros de altura significativa.
- AVISOS AMARELO -
PRECIPITAÇÃO:
Desde as 00:00 de 17.01.14 até às 12:00 de 17.01.14
Aguaceiros, por vezes fortes, acompanhados de trovoada, com possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos de vento.
AGITAÇÃO MARÍTIMA:
Desde as 13:00 de 16.01.14 até às 03:00 de 17.01.14
e
Desde as 09:00 de 18.01.14 até às 18:00 de 18.01.14
Ondas de noroeste com 4 a 5 metros de altura significativa.
A Proteção Civil alerta, assim, para os efeitos expectáveis destas condições meteorológicas:
Possíveis acidentes na orla costeira;
Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Possibilidade de queda de ramos ou árvores.
Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
O Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança