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Voo humanitário já aterrou: traz 150 ucranianos refugiados da guerra

Fundação LAPS e Cascais parceiras no resgate de mais 150 refugiados ucranianos

Aterrou hoje no Aeródromo de Trânsito n.º1 (AT1 de Figo Maduro), em Lisboa, um voo humanitário com mais de 150 refugiados ucranianos e 14 animais de estimação a bordo.

Proveniente de Varsóvia, na Polónia, o voo PQ8101/8102 pelo Boeing 737 da companhia aérea ucraniana SkyUp, tocou o solo em Lisboa às 15h31. O voo com estatuto humanitário foi fretado pela Fundação LAPS, fundada por Lapo Elkann e presidida em Portugal por Joana Lemos.

“Além de salvar estas vítimas da guerra, o nosso objectivo é despertar consciências e apelar a que outros possam também contribuir. À semelhança das várias iniciativas solidárias de combate à pandemia, a Fundação LAPS  quer ajudar estas pessoas a reconstruírem uma vida digna, sendo que isto só foi possível também graças ao dinamismo e à proactividade da CM Cascais”, afirma Joana Lemos, presidente da Fundação LAPS Portugal.

Recorde-se que, só nos dois últimos anos, a Fundação LAPS ajudou a angariar mais de 3 milhões de euros e 350 toneladas de alimentos para ajudar as vítimas da pandemia da COVID-19, em Portugal, Itália, Espanha e Israel. Na Madeira, construiu também a Casa LAPS, para acolher pessoas em situação de sem abrigo.   

“O nosso foco é sempre cuidar dos mais fracos – é um dever moral e social. Iniciativas como esta visam aproveitar os recursos locais para a proteção e o 'bem-estar' de adultos e crianças de grupos vulneráveis da nossa sociedade”, afirma Lapo Elkann, fundador da Fundação LAPS.

Em Cascais, município que se ofereceu para acolher estas famílias nos seus Centros de Acolhimento, os “nossos convidados ucranianos”, como lhes chama Carlos Carreiras, procuram paz para reconstruir os sonhos de vida abruptamente interrompidos pela guerra. “É uma afirmação dos nossos valores democráticos, da nossa identidade, da nossa humanidade, que possamos hoje, no dia 25 de Abril, acolher estes cidadãos em fuga da nova cortina de ferro que desce sobre a Europa. Em Cascais estamos na ponta mais ocidental do velho continente mas tal como na ponta Leste, na Ucrânia, estamos juntos no combate pela Liberdade e pela Dignidade contra a tirania e a agressão”, afirma o presidente da Câmara de Cascais. 

Uma das particularidades desta missão humanitária é ter recorrido a uma companhia aérea ucraniana para realizar o voo. Viktor Puharskyy, CEO da Avia Services & Logistics, explica porque é que para a SkyUp Airlines esta missão é da maior importância. “Não só estamos a ajudar pessoas a fugir do conflito e a viajar para Cascais.  Ao mesmo tempo, com o apoio da Fundação LAPS, os funcionários da companhia podem receber salários e pagar impostos ao Estado”.

A 22 de março a SkyUp publicou uma carta aberta, destinada a todas as companhias aéreas europeias, oferecendo a sua frota de 15 Boeing 737 em modo wet lease. A única condição era não voar para Rússia e Bielorrússia. “Ao usar as nossas aeronaves, vão ajudar-nos a operar durante a guerra e a pagar impostos ao tesouro, salvando postos de trabalho de 1300 pessoas” lê-se no documento.

Cascais Digital

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