FIM CEV 2021: “Cascais reúne garantias sanitárias muito difíceis de encontrar”

Este fim de semana o mítico circuito do Estoril voltou a receber o típico ressoar dos motores de corrida, desta vez de duas rodas e, no paddock, a animação era multilingue, graças às 26 nacionalidades da centena e meia de jovens pilotos participantes em mais um FIM CEV Repsol.

Este é o campeonato considerado como rampa de lançamento para chegar ao Moto GP e um dos mais disputados entre os jovens pilotos que tem dado muitos campeões às principais provas.  

A edição de 2021 da competição decorreu sem chuva e também sem público, ainda que com transmissão streaming e nos canais de televisão. Nada que tenha desanimado participantes e organização que escolhem Cascais há 5 anos para realização da prova e a quarta vez consecutiva na sua história que tem como cenário de arranque de ano o Circuito do Estoril.

A esta escolha não é alheia as “excelentes condições” que Cascais oferece a todos os intervenientes, refere António Lima, diretor da prova. Quer “a nível de localização, pela proximidade do aeroporto e oferta turística” quer, sobretudo pelas “garantias sanitárias que Cascais tem dado nestes últimos dois anos”, acrescenta António Lima.

O diretor da prova do Estoril aponta, ainda, Cascais como “um exemplo nacional e internacional de como tem controlado a pandemia” o que tem permitido a escolha da região para este tipo de eventos internacionais.

António Lima salienta também, “o apoio enorme por parte do município de Cascais o que tem permitido dar a quem está a trabalhar e a quem nos visita condições sanitárias que são muito difíceis de encontrar noutro lado”.

Para o vereador do Desporto da Câmara de Cascais, Frederico Nunes, estes eventos, pela grande número de pessoas envolvidas quer na organização, staff e equipas, quer pelos próprios jovens pilotos que trazem com eles as famílias, são de apoiar fortemente, tendo em conta “o atual momento difícil que vivemos, em particular, hotelaria e demais agentes turísticos”. (PL)