“Este resultado só nos pode deixar muito orgulhosos, não só por termos a vontade de melhorar constantemente o processo do OP, mas sobretudo por, em cinco anos, termos crescido sempre de mãos dadas com os cidadãos”, confirma Carreiras.
Em permanente atualização ao longo dos últimos cinco anos, as regras do OP Cascais impuseram este ano um novo sistema de votação mais rigoroso, que converge para o princípio de um munícipe, um voto. “Mesmo assim, a votação cresceu 36,4% em relação a 2014, quando o OP Cascais já tinha sido o mais votado em Portugal e um dos mais votados na Europa”, refere Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.
De referir que os votos obtidos neste ano representam mais de metade (53,34%) do total de votos obtidos nas quatro edições anteriores (104.821).
Em 35 dias – de 19 de outubro a 22 de novembro – os cidadãos mostraram que “nada pode parar a dinâmica do Orçamento Participativo de Cascais”, confirma Nelson Dias, presidente da Associação In Loco e responsável pelo projeto a nível nacional “Portugal Participa”. “Este resultado - 55.919 votos - representa 32,56% do universo de possíveis votantes no OP de Cascais”, explica Nelson Dias.
Na Europa, só o Orçamento Participativo de Paris, que tem cerca de 2,3 milhões eleitores potenciais, registou 66.867 votos, o que, em termos absolutos, supera os votos obtidos no OP Cascais, concelho com 206.479 habitantes (Censos 2011). Em Portugal, Lisboa, segundo OP mais votado a nível nacional (e em que cada pessoa podia votar seis vezes) fechou a votação com 42.130 votos.