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Cão de água português no Museu do Mar Rei D. Carlos | 19 de setembro| Cascais

Foto de Chip Somodevilla, Getty Images
Nem todos sabem, mas o cão de água português é um excelente nadador, razão pela qual esta raça tem sido parceira de pescadores desde tempos imemoriais. Originalmente, o cão de água foi utilizado pelos pescadores portugueses como ajudante nos barcos, guiando cardumes de peixes até às redes, recuperando objetos caídos à água, levando mensagens entre barcos e entre a terra e o mar, entre outras atividades variadas. O próprio Rei D. Carlos possuía dois exemplares – o Tejo e o Sado.
Com o advento de novas técnicas piscatórias, a partir de 1950, esta raça foi desaparecendo até à sua quase extinção. Em 1970 o cão de água português foi considerado pelo “Guiness Book of Records” como a raça mais rara do mundo.
De então para cá têm sido vários os esforços para a recuperação da raça por parte de criadores e da Associação para a Proteção do Cão de Água Português – APCAP. Fruto desse trabalho, o Cão de Água é hoje um excelente cão de família com presença até na Casa Branca nos Estados Unidos da América. BO, exemplar oferecido à família de Barack Obama, é hoje a mascote do presidente dos EUA e desfruta de um autêntico estatuto de estrela.
Patente no Museu do Mar de 19 de setembro a 7 de dezembro de 2014, a exposição aborda o percurso histórico desta raça nacional até à atualidade, assim como projetos ligados à sua funcionalidade: provas de água, busca e salvamento (em terra e em água), terapia assistida, obediência, despistagem e beleza.
Horário: 3.ª a 6.ª das 10h00 às 17h00 | Fins de semana das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
Museu do Mar Rei D. Carlos: Rua Júlio Pereira de Melo, Cascais