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Clube "Se não agora, quando?"

Ciclo formativo para fazer nascer projetos adiados

Neste clube, recorremos às metodologias do Design Thinking, Jornada do Herói e Trabalho de Projeto para, em grupo, tirar projetos da gaveta.

Iniciamos pela tomada de consciência das razões de adiamento e não concretização e avançamos por percursos para desenvolver e incubar as ideias de projeto.

Segue-se um período de trabalho autónomo cooperado, com uma componente de consultoria personalizada e/ou mentoria, sessões de trabalho em grupo e pitch / apresentação dos projetos a dois painéis constituídos por especialistas.

  • Ciclo formativo a decorrer entre 7 e 24 de março de 2023

    7 mar 2023 | 09h00-17h00 | Local: Jovem Cascais
    8 mar 2023 | 09h00-17h00 | Local: Jovem Cascais
    10 mar 2023 | 09h00-13h00 | Local: Jovem Cascais
    22 mar 2023 | 09h00-17h00 | Local: Jovem Cascais
    24 mar 2023 | 09h00-13h00 | Local: Centro Cultural de Cascais
     
  • O Clube termina com uma apresentação pública dos projetos no dia 16 de junho de 2023.

A 2ª EDIÇÃO (2020)

 

Estórias da 1ª ediçãoPorquê participar?Palavras-chaveContactos
Estórias da 1ª edição

O Clube "SE NÃO AGORA, QUANDO?" arrancou com 8 participantes que pretendiam trabalhar ideias adiadas de projeto e criar projetos pessoais de empregabilidade. Após um ciclo de formação (29 horas em junho 2017), baseado nas metodologias do Design Thinking, Jornada do Herói e Trabalho de Projeto, estas últimas preconizadas por Dewey e Vygotsky, os participantes iniciaram um período de trabalho autónomo cooperado com componente de acompanhamento técnico individualizado, sessões de trabalho em grupo, apresentação de pitch para painéis de especialistas (out e nov 2017) e tertúlia de apresentação pública dos projetos (jan 2018). Ainda no final do verão e antes da fase final de apresentação pública dos projetos, 4 dos participantes do clube autonomizaram-se implementando logo o seu projeto ou recriando-o.

“Estava numa fase da vida em que disse a mim mesmo: se não agora quando?” A reflexão é de um dos participantes e revela bem a cumplicidade e entreajuda desenvolvida entre aqueles que frequentaram este clube de partilha de inspirações, mas também de críticas e sugestões.  “Foi fundamental a seriedade da entrega e potencial de cada participante e a sinergia motivadora do grupo”, explicam as técnicas, satisfeitas com o resultado: todos os participantes, com idades entre os 21 e os 62 anos e na sua maioria com formação superior, conseguiram por em prática as suas ideias autonomizando-se após o ciclo formativo.

Após um trabalho teórico e prático que conduziu à apresentação das ideias perante um quadro de especialistas em modelo “Shark tank”, a partilha final do trabalho desenvolvido decorreu em ambiente de tertúlia, marcada pela confiança de quem conseguiu mudar de vida. E se o empurrão do desemprego foi a força motivadora em muitos casos, não foi a única. No seio do grupo, houve quem deixasse a carreira de anos para, finalmente, abraçar um trabalho realizador também a nível pessoal.

Eis as estórias dos participantes | Da ideia ao projeto:

Alojamento Local na Parede – Com o foco de ajudar a filha a criar o seu próprio emprego, e assim ultrapassar mais facilmente as questões levantadas pela deficiência motora, Vasco e Alexandra reconhecem que a oficina formativa “Se não agora, quando?” lhes abriu muitas portas. “Já tínhamos feito uma reflexão que o que tínhamos não servia, mas eram ainda ideias soltas”. Inicialmente pensaram em abrir um Lar para a Terceira Idade e até um parque de campismo inclusivo. Com o foco obtido na formação e avaliados os pros e contras concretizaram o sonho através da transformação, em curso, de parte da sua propriedade, na Parede, em Alojamento Local. “Será a nossa filha que terá de dinamizar tudo isto, pelo que é uma peça-chave no desenvolvimento do projeto”.

Oficina de restauro de móveis antigos em Tires – na Rua do Mercado, em Tires, já está aberto o ateliê de restauro de móveis. Um projeto a dois, marido e mulher que trouxe emprego e sobretudo felicidade. Ele, engenheiro de telecomunicações, admite: “era bom no que fazia, mas não era feliz”. Ela fez uso das suas competências de história, comunicação e marketing e, após amadurecerem a ideia, meteram mãos à obra. O que pareceu em tempos um sonho arriscado e inatingível, é hoje um espaço procurado e em crescimento. “Estamos a trabalhar com a DNA Cascais para o desenvolvimento da nossa empresa e criação de postos de trabalho”. www.facebook.com/ByAnaG2015/

Associação Movimento Azul em Cascais – Alexandra vem da área do jornalismo e ter trabalhado no Farol-Museu de Santa Marta, aliado ao gosto pela ciência, despertou em si a necessidade de criar conteúdos que ajudem a aprofundar certos temas junto da população. Com a reflexão proporcionada na oficina formativa, daí a fundar a associação “Movimento Azul” foi um passo: “foi importante a motivação que recebi aqui. O percurso de empreendedorismo não é fácil. O entusiasmo da ideia inicial tem de ser agarrado para não deixar cair a coisa”, partilha. Neste momento, finda a oficina, Alexandra já tem um grupo de trabalho e venceu as questões burocráticas da criação da Associação. “Ainda estamos a trabalhar a imagem, com o desenvolvimento do logotipo e o plano de negócios”, adianta, reforçando a vontade de transformar a “Movimento Azul” numa entidade parceira, em regime de outsorcing, para a criação de atividades assentes em conteúdos científicos que permitam aproximar a sociedade da ciência com atividades experimentais.

Dignarte – Dignifica a tua arte – Diz-se que a necessidade aguça o engenho. No caso de Adão, faltavam apenas impulso e foco certo para dar corpo a um sonho antigo. A carreira no Marketing perdeu a prioridade para a vocação para a música, cujo crescimento a nível profissional foi ajudado pela oficina “Se não agora, quando?”. “A orientação que me deram aqui foi muito importante”, confessa, satisfeito com o investimento pessoal realizado. “Quando ficamos desempregados, voltar já não é a mesma coisa”, partilha. Fruto da reflexão e organização das diferentes áreas da sua vida conseguiu criar uma rede de artistas de diferentes áreas que assenta no site “Dingnarte – Dignifica atua arte”, onde promove o agenciamento de artistas. “Todo? e cobro por isso”, desabafa, orgulhoso de já ter conseguido, por exemplo, proporcionar trabalho a artistas de rua.  http://palcoprincipal.com/doitenta

Porquê participar?

Testemunhos de quem participou na primeira edição

“Não tínhamos visto o outro lado da nossa ideia inicial”, revela Alexandra, uma das participantes, cuja expressão de felicidade na apresentação do seu projeto demonstra a confiança alcançada. No seu caso, sair do “eu” para o “nós” foi fundamental. Hoje, aquela que era uma ideia sua pertence a um grupo de pessoas que a trabalhou e desenvolveu para um bem maior.

“O debate de ideias, as apresentações, para mim foram muito importantes”, confessa Ana, cuja mudança de vida se estendeu à do marido. Ela procurava emprego, ele queria ser feliz. “Houve uma forma de estar que foi preciso mudar”, explica, visivelmente satisfeita com o resultado.

Adão, alerta contra o comodismo profissional: “fazia o que gostava, mas disto também gosto”. E os frutos do que faço agora não são para mim. Já ajudei terceiros a encontrar novo rumo. “É preciso praticar o positivismo. Temos de estar focados num ponto, adaptarmo-nos às novas realidades e tirar proveito disso”, explica, salientando: “ a orientação que me deram [neste programa] foi muito importante”.

Aceitar a crítica foi também uma peça chave para alcançar os resultados obtidos neste programa. “Escutar é tão importante. Foi uma aprendizagem”, recorda Alexandra, apontando que o facto de os participantes de encontrarem numa situação semelhante e terem idades diferentes contribuiu para que todos se ouvissem. “A crítica é algo muito difícil de aceitar”, remata.

Participar no projeto foi igualmente importante para o desenvolvimento de uma nova rede de contactos. Para que todos se sentissem focados no objetivo, as Formadoras deram uma “pedrada no charco”. Literalmente. A primeira sessão foi marcada com a entrega de uma pedra, com uma mensagem, que acompanhou os formandos ao longo dos quatro meses. E todos dizem: “é um símbolo marcante que fica para a vida”.

Palavras-chave

Foco

Persistência

Motivação

Apoio

Diversificação

Investimento Pessoal

Trabalho em equipa

Coordenação

Contactos

Divisão de Empregabilidade e Promoção de Talento

Telefone: 214 815 945

Email: dept@cm-cascais.pt

Cascais Digital

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