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XVIII Cerimónia de Entronização da Confraria da Cerveja decorreu em Cascais

A Confraria da Cerveja teve como objetivo promover os benefícios da cerveja

Cascais recebeu, esta quinta-feira, 29 de setembro, a XVIII Entronização da Confraria da Cerveja que reúne, em Portugal, os apaixonados por uma das bebidas mais antigas da história.  Durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, foi entronizado como Confrade de Honra, assim como outras personalidades nacionais e locais, como o presidente do Turismo de Cascais, Bernardo Corrêa de Barros.

O evento que já se realiza há 18 anos tem como objetivo celebrar a cultura e tradição associadas à cerveja, assim como a sua importância socioeconómica no nosso país. O presidente da CM de Cascais e o presidente do Turismo de Cascais juntaram-se, assim, a nomes que já fazem parte da Confraria, como António Costa, Rui Rio, Simone de Oliveira, César Mourão, Clara de Sousa, Luís de Matos, Vítor Baía, Nic Von Rupp, Diogo Batáguas, entre tantos outros. 

"É uma enorme honra ter sido entronizado confrade  da Confraria da Cerveja, em especial tendo sido em Cascais, onde recebemos com muito gosto todos os confrades na Cidadela de Cascais, um lugar que tal como a cerveja, partilha muita história", sublinhou Bernardo Corrêa de Barros. 

A Confraria reúne já quase 700 membros que ao serem entronados juram dedicar a sua vida a promover e divulgar os benefícios da bebida alcoólica mais consumida no mundo e a terceira, depois da água e do chá. E Portugal não é exceção, com cada português a consumir, em média, 48 litros desta bebida dourada, segundo dados, de 2021, da Associação Cervejeiros de Portugal.

Não é, assim, de admirar que exista, desde 2003, uma Confraria da Cerveja, que tem como missão promover, divulgar e celebrar o setor da cerveja em Portugal. Sempre coma tónica num consumo moderado e responsável e dentro de um estilo de vida saudável, "já foi provado pela ciência que o consumo de 330 ml de cerveja por dia traz beneficios à saúde", refere o Grão Mestre Rui Lopes Ferreira.

O setor da cerveja, sobretudo, da cerveja artesanal tem crescido muito no nosso país e só em Cascais surgiram no mercado seis novas marcas de cerveja com origem no concelho. Por isso o Grão Mestre afirmou que Cascais foi uma escolha óbvia para realizar mais uma edição desta cerimónia: " Porque Cascais é uma vila muito bonita" e que apesar de ter muita história como a cerveja, "partilha com esta bebida valores como a inovação e o cosmopolitismo".  

Sabe o que é a Entronização da Confraria da Cerveja e para que serve?

Para além de se dedicar à defesa do património da Cerveja, promovendo e comemorando os seus benefícios nas suas mais variadas vertentes, a Confraria realiza anualmente uma Cerimónia de Entronização para acolher novos membros divididos em três grandes categorias: Colaboradores das Cervejeiras (Confrades Mestres), Personalidades/Líderes de Opinião (Confrades de Honra) e Parceiros do Setor Cervejeiro Português (Confrades Protetores).

O protocolo da cerimónia de Entronização está definido no regulamento interno, as Usanças. De forma sucinta, destacamos os principais momentos:

À hora marcada, o Grande Conselho dos Confrades Cervejeiros entra na sala em cortejo liderado pelo Fiel das Usanças, portador da Bandeira, e em último lugar segue o Grão-Mestre com a Forqueta de Madeira. O Grão-mestre declara aberta a cerimónia, dá a palavra ao Fiel das Usanças para que este autorize a entrada dos novos Confrades na sala, organizados em duas filas e já envergando as Capas mas com o Chapéu na mão. Segue-se a leitura da decisão do Grande Conselho de admissão e a saudação aos futuros membros por parte do Grão-mestre e o Fiel das Usanças dá início à chamada dos novos Confrades.

Cada novo confrade, ao ser chamado deve ficar de frente para a mesa do Grande Conselho, onde recebe a Fita, o Crachá e a Caneca. Depois dirige-se junto ao Grão-mestre que, com dois batimentos com a Forqueta de Madeira, autoriza a colocação do Chapéu, símbolo de pertença à Confraria e, antes de se voltar a sentar, deve assinar o Livro de Honra.

No final da receção individual aos novos Confrades, o Grão-mestre assina o Livro de Honra e o Fiel das Usanças pede para serem servidos as canecas e os copos de cerveja. Aproxima-se, então, a saudação final feita por todos os Confrades presentes na sala de pé. De caneca na mão, o Grão-mestre convida todos os novos confrades a firmar publicamente o compromisso: “Assumo o compromisso solene de tudo fazer dentro das minhas possibilidades para engrandecer e dignificar a cerveja”. Por último, todos os confrades presentes fazem um brinde, “Pela Cerveja; Pela Confraria; Pelos Confrades; À Saúde” e o Grão-mestre termina a cerimónia com dois batimentos com a Forqueta de Madeira. Segue-se o cortejo de todos os Confrades e convidados pelas ruas da cidade até ao local do jantar.

Sobre a Confraria da Cerveja | As confrarias remontam à Idade Média, época em que os mestres de cada ofício (mester) se organizavam nas chamadas irmandades mesteirais com o objetivo de defender interesses comuns ligados à sua atividade. Surgem assim nessa época as primeiras confrarias de mestres cervejeiros. Inspirada na tradição das irmandades, no reconhecimento da importância da Cerveja enquanto símbolo de convivialidade, partilha e celebração e na defesa da arte cervejeira enquanto atividade de relevo para a economia portuguesa, a Confraria da Cerveja nasce do sonho e da vontade de sete ilustres personalidades do setor cervejeiro: António Augusto Monteiro Ferreira, João Manuel Jacques de Carvalho e Sousa, José Manuel dos Santos Pinto, Luís Filipe de Almeida Malha Valente, Manuel Ferreira De Oliveira, Paulo Tiago Mesquita de Araújo Ferreira Duarte e Pedro Manuel Baptista Moreira da Silva.

Oficialmente constituída em abril de 2003, enquanto entidade sem fins lucrativos e com a nobre missão de defender o património da cerveja em Portugal, a Confraria da Cerveja teve como objetivo promover, divulgar e comemorar os benefícios da cerveja nas suas múltiplas vertentes.

Atualmente, a Confraria da Cerveja conta já com mais de 500 Confrades, entronizando anualmente Colaboradores das Cervejeiras (Confrades Mestres), Personalidades/Líderes de Opinião (Confrades de Honra) e Parceiros do Setor Cervejeiro Português (Confrades Protetores). O intuito da entronização é tornar os novos Confrades Embaixadores da Cerveja em Portugal, contribuindo para a sua divulgação, prestígio e dignificação.

CMC | PL

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