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Reportagem - Carcavelos como prato principal e doçaria para todas as ocasiões

Sentindo necessidade de criar uma identidade gastronómica de Carcavelos, Isaura Favinha e Pedro Caetano puseram mãos (e criatividade) à obra e criaram uma gastronomia à base do afamado Vinho de Carcavelos. Pela mestria de Isaura Favinha nasceram vários produtos. O Carcaveló (pão-de-ló com vinho de Carcavelos) é o mais conhecido, mas os biscoitos, as compotas, os confrades, as queijadas e outras iguarias, onde se inclui um bife da vazia com molho especial feito com Carcavelos, fazem as delícias de quem os visita.

O pão de ló, por exemplo, continua a ser uma receita simples de gemas, açúcar e farinha, mas com vinho de Carcavelos e alguns ingredientes secretos, que, depois de estar no forno durante 15 minutos, regala os apreciadores. De textura húmida, esta iguaria já participou em diversos eventos nacionais e além-fronteiras. Isaura, a mentora das iguarias conta- nos como inventou o seu pão de ló: “Demorei cerca de dois meses a amadurecer o conceito. Experimentei várias coisas até chegar a um produto que me satisfizesse e, depois, de algumas afinações, o primeiro a sair “no ponto” foi o Carcaveló”, refere orgulhosa. Mas os projetos gastronómicos não se ficaram por aqui. Vieram as bolachas, as compotas, as queijadas e o bife, tudo “regado” com o vinho secular que, em função do crescimento urbano, quase desapareceu.
Este néctar generoso, que esteve em vias de extinção, foi a inspiração. No entanto, o caminho não tem sido fácil. “Nós lutamos pelo reconhecimento de um produto que é bom, mas que pouca gente conhece”, afiança Pedro Caetano. “Existe agora, e desde a criação da Confraria Enófilos do Vinho de Carcavelos, uma dinâmica nova que vai permitir que mais pessoas apreciem este vinho”. No entanto, o casal faz questão de referir que todos os seus produtos são 100% caseiros e confecionados manualmente: “cada bolacha é feita uma a uma pela Isaura”, afirma Pedro, que argumenta ser desta forma que defende também uma carteira de clientes restrita: “Não queremos banalizar o produto.
Assim, escolhemos muito bem as lojas que nos dão garantias de qualidade.” Não perdem, contudo, uma oportunidade para se dar a conhecer. Já estiveram presentes no CEUCO – Conselho Europeu de Confrarias, em Bordéus, Festas de Oeiras, Festas do Mar de Cascais, Festas de Carcavelos e na Feira de Artesanato do Estoril. Para o futuro estão reservadas mais “invenções” que, por enquanto, estão no segredo dos deuses. No entanto, atrevemo-nos a garantir que serão um sucesso. http://www.casafavinha.org/

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