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Rede Metropolitana de Parques Agroalimentares no Pisão

A recém-criada Rede Metropolitana de Parques Agroalimentares, que agrega os 18 municípios da área metropolitana de Lisboa, reuniu-se esta terça-feira (31-05/2022) na Casa da Cal, na Quinta do Pisão, em Cascais, para conhecer como este município conjuga o trabalho no território, desenvolvendo projetos de produção alimentar, enquadrados com as questões ambientais, sociais e de inclusão.
“Foi uma oportunidade para partilhar projetos”, disse a vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Joana Balsemão, destacando “as Hortas Comunitárias, Pomares, as Vinhas Comunitárias, o projeto da Quinta do Pisão, a Horta de produção no Estabelecimento Prisional de Tires e o projeto Circular do Linhó, no Estabelecimento Prisional do Linhó”.
Joana Balsemão alertaria para a importância do desenvolvimento deste “circuitos de produção circular local” que a pandemia provou serem fundamentais, em nome da “auto-suficiência das famílias e das regiões”, mas realçou a estratégia seguida pelo município de, “com o chapéu ambiental, da ação climática, da resiliência da adaptação às alterações climáticas”, não se perder o foco na pessoa.
Ou, como explicaria a vereadora Carla Semedo, “para além da preservação da natureza, para além do cuidar do nosso planeta, a parte da inclusão das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade é o que importa cada vez mais”. Porque, acrescentaria, o que nestes projetos está em causa também é dar “resposta às fragilidades que estas pessoas têm, quer seja de oportunidades no acesso a alguns recursos, quer seja nesta questão da reinserção social”, como são os casos dos projetos da Horta de Tires ou do projeto Circular do Linhó. “Estes projetos”, concluiu Carla Semedo “vêm alavancar isso mesmo, uma igualdade de oportunidades e uma maior oportunidade de inclusão social”, disse.