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Propostas estratégicas para Cascais até 2025 foram apresentadas aos colaboradores municipais

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, apresentou ontem, em reunião plenária com os funcionários da autarquia, um conjunto de propostas estratégicas que vão mudar Cascais até 2025.

Saúde, educação, emprego, economia e inovação, cultura, mobilidade e ambiente são os grandes eixos da estratégia apresentada pelo município a cerca de 400 dos seus funcionários no Centro de Congressos do Estoril.

“A Saúde tem sido um dos eixos estratégicos principais na ação do executivo municipal de há quatro anos para cá”, garantiu Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais que enumerou os equipamentos novos que vão surgir no concelho na área da saúde: O polo de saúde de Carcavelos, um centro de Cuidados Continuados em Matarraque, um novo centro de saúde em Cascais, a ampliação do centro de saúde de S. Domingos de Rana e a recuperação do Hospital Ortopédico José de Almeida, entre outros.

Na área da Educação, Miguel Pinto Luz, sublinhou o facto de “Cascais estar a atrair instituições de ensino de excelência” quer nacionais quer internacionais que “estão a escolher Cascais para abrirem novos polos”. É o caso da Nova SBE e da primeira universidade privada de medicina em Portugal, a Universidade Católica de Saúde que tem agregado um novo hospital privado e o Brighton College, uma das mais prestigiadas escolas do Reino Unido que escolheram Cascais para construir o seu polo de expansão na Europa.

Foi também anunciada, em conjunto com a requalificação do parque escolar no concelho, a nova Escola Superior de hotelaria do Estoril que vai ser remodelada para responder ao facto de “Portugal se estar a impor como um destino turístico de excelência, exigindo uma escola de excelência com o que de melhor se faz na Europa”, salientou o vice-presidente da Câmara de Cascais.

No que se refere ao eixo emprego-economia- inovação, foram avançados vários projetos que vão criar postos de trabalho e colocar Cascais no mapa global da inovação tecnológica. “Cada vez mais as instituições olham para Cascais como um sítio para apostar, investir e viver”, disse Miguel Pinto Luz ao referir-se à requalificação da Marina de Cascais, da Praça de Touros, do Biomarine, da Bataria de S. Gonçalo, do projeto Auchan na entrada de Cascais, entre muitos outros.

A cultura é outra das apostas fortes das políticas municipais e foram apontados como exemplo o novo Edifício do Cruzeiro que irá constituir um Centro de Artes Performativas, o Jewish Life and Learning Center, a requalificação das ruínas de Freiria, a casa Reynaldo dos Santos, na Parede, o Mosteiro de Santa Maria do Mar, o Museu da rádio, o Lego Center, só para citar alguns exemplos.

Mas, é a mobilidade que tem merecido uma especial atenção da estratégia municipal e onde se encontram os projetos municipais mais disruptivos e inovadores, nomeadamente no setor dos transportes públicos.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, defende a ideia de transportes públicos no concelho e na área metropolitana de Lisboa tendencialmente gratuitos. Em Cascais, o projeto está a avançar e o autarca anunciou que vai fazer uma proposta de um passe único metropolitano para todos os transportes. Para tal, avançou que vai apresentar essa proposta na reunião, dia 20 de março, que vai ter com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro, António Costa, e com os presidentes das câmaras de Lisboa, Fernando Medina, e do Porto, Rui Moreira.         

 A ideia é que tal PASSE único - que inclui autocarros, metro, comboio e barco - tenha o preço fixo na ordem dos 30 euros. "O lançamento do concurso de Transportes Públicos Rodoviários (TPR) terá de estar concluído e em funcionamento até dezembro de 2019. “Isso só é possível porque tomamos a decisão de nos constituirmos como autoridade municipal de transportes", afirmou Carlos Carreiras.

O presidente da Câmara de Cascais afirmou ainda que, ao defender a BRT na A5 (corredor dedicado a autocarros), isso não quer dizer que se tenha desistido da linha de comboio (…) mas que é preciso de ter alternativas que possam funcionar e servir para a coesão territorial e social". "Se queremos apostar, de facto, no transporte público e não individual, se queremos apostar na geração e democratização de oportunidades, se queremos apostar em meios que sejam mais amigos do ambiente, ou menos agressores do ambiente, temos de fazer estes saltos completamente disruptivos", disse.

“Temos hoje muitos motivos para nos sentirmos orgulhosos com o que está a acontecer no concelho de Cascais”, afirmou Carlos Carreiras perante todos os colaboradores da Câmara Municipal de Cascais, acrescentando que “ sem a congregação de esforços de todos nada disto seria possível.” PL

Cascais Digital

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