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Primeiro participante do programa Cascais Worklab
Uma das principais dificuldades de integração de refugiados numa comunidade é a entrada no mercado de trabalho. Estes vêm de situações vulneráveis, de contextos diferentes, e necessitam de apoio na integração na sua nova comunidade, nomeadamente a nível de empregabilidade.
O município de Cascais sempre acolheu refugiados e indivíduos de outras nações que solicitam abrigo, oferecendo-lhes as ferramentas necessárias para se integrarem por completo.
O programa Cascais Worklab é apenas mais um meio que o município utiliza para auxiliar os refugiados que contam com residência em Cascais, proporcionando-lhes experiências em contexto de trabalho, bem como ações de formação temáticas e consultorias do percurso profissional.
Esta segunda-feira, 20 de março, o primeiro participante do programa, iniciou a sua experiência na Cascais Ambiente.
Anton é um homem ucraniano, de 40 anos, portador de uma deficiência motora, e vai ser jardineiro viveirista, nos viveiros do Parque Urbano da Ribeira dos Mochos, onde vai ser acompanhado por um encarregado e por um colega que o irão ajudar ao longo do seu percurso. O novo jardineiro ainda não fala português e, para já, a sua comunicação será em inglês. Mas, através da sua integração neste programa, seguramente não vai demorar muito a aprender a nossa língua.
Anton já tem valências na área da jardinagem, uma vez que, na Ucrânia, já tinha o hábito de cultivar chá. Este percurso anterior permitirá que adote um papel ainda mais ativo no apoio que prestará aos seus novos colegas.
O Cascais Worklab inicia agora a sua primeira edição, contando apoiar refugiados com oportunidades de emprego em serviços municipais, continuando a contribuir para a concretização da agenda 2030, no âmbito de vários objetivos para o desenvolvimento sustentável, como a erradicação da pobreza e o trabalho decente e crescimento económico.
Saiba mais sobre o Cascais Worklab aqui.