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“Praias de Cascais: ontem e hoje” Passado e presente em exposição no Passeio Marítimo Cascais-Estoril
Dezasseis praias do concelho apresentam-se, a partir de dia 5 de junho, numa exposição em grande formato no Passeio Marítimo Cascais-Estoril. Comparando locais separados por mais de meio século, a mostra procura evidenciar a evolução das praias, no âmbito de um estudo desenvolvido pelo Grupo de Investigação de Dinâmica Costeira da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.
Inauguração dia 5 de junho | 10h30 (junto ao túnel de acesso ao Parque Palmela)
Iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Cascais e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente, a exposição mostra a evolução das praias deste concelho nos últimos 100 anos, através da comparação entre fotografias do início e meados do século XX e fotografias atuais.
Tratando-se o litoral português de um lugar de memórias, a mostra pretende ainda sensibilizar para a importância que o conhecimento sobre a dinâmica das praias tem na gestão e ordenamento do território, permitindo que gerações futuras possam também elas construir aqui as suas memórias.
A par da exposição, os investigadores desafiaram a população local a contar “Há quantos anos conhece as praias do concelho?” e “Como eram nesse tempo?”, de modo a avaliarem a perceção de como eram as praias há muitos anos atrás.
Perguntas integradas no desenvolvimento de estudo académico destinado “a conhecer melhor a dinâmica sazonal e de longo prazo das praias”, referem os seus autores que querem “perceber a dinâmica sedimentar (transporte de areia)”, informação “muito útil” que pode “ajudar a definir medidas que concorram para a manutenção dos areais”.
“O conhecimento da evolução destes sistemas e a sua integração na gestão e ordenamento do território, pode ser determinante na manutenção das condições de equilíbrio das praias e no estabelecimento de medidas que possibilitem que as praias, além de um passado e um presente, também tenham um futuro”, referem os autores do estudo.
