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Políticos por detrás dos livros: “Escritores em Diálogo” e não só na Casa das Histórias Paula Rego

É convicção corrente que os políticos aprendem com os livros. Que livros influenciam e influenciaram os políticos? Quando se é político e escritor, que papel desempenham os livros? Estas foram algumas das questões lançadas por Henrique Monteiro e que deram início ao debate do dia 7 de Julho, no âmbito da iniciativa “Escritores em Diálogo”, integrada no FIC.

De áreas políticas diferentes, reuniram-se no palco do auditório da Casa das Histórias da Paula Rego, Adolfo Mesquita Nunes, Álvaro Beleza, Ruben de Carvalho, Rodrigo Moita de Deus e Rui Tavares. Num debate intitulado “Os livros por detrás dos políticos”, em que a abertura coube a Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, vários foram os autores e as obras mencionados por cada um dos oradores como fonte de influência quer nas suas vidas pessoais como políticas. Isto porque, como todos partilharam “ os políticos aprendem com os livros”.

“Há duas coisas sem as quais não se pode ser político: o conhecimento da vida e os livros, sendo que ambos não se podem superar, porque muita da nossa vida vem da literatura”, afirmou Ruben de Carvalho, jornalista desde 1963 e membro do Comité Central do Partido Comunista Português.

E, se para Rui Tavares – escritor e historiador - “sem os livros é impossível pensar naquilo que somos” e, por isso, é importante irmos à procura numa “biblioteca que é o sítio ideal para procurar ideias”, para Rodrigo Moita de Deus – monárquico não praticante, ativista militante e fundador do blogue 31 de Armada [um dos blogues políticos mais lidos do país] –, num tom tanto ou quanto humorista, “os livros são muito perigosos e, a seu tempo, a Internet vai ocupar o lugar das bibliotecas”.

Para Álvaro Beleza – médico e membro da Comissão Política e da Comissão Nacional do PS –“até mesmo a medicina, ao contrário do que parece tem muito a ver com a política: nós conhecemos a realidade, muitas vezes difícil, e tentamos ajudar as pessoas, o que nem sempre é conseguido, infelizmente”.

Também presente nesta longa e interessante conversa, que cativou o público presente até ao fim, esteve Adolfo Mesquita Nunes - Secretário de Estado do Turismo do XIX Governo Constitucional – para quem a “relação com a literatura é de ficção”.

Com algumas ideias divergentes, no fim todos partilharam da mesma opinião “ alargar o conhecimento e a leitura é fundamental”!

As conversas acontecem todas as noites, até dia 12 de julho, no âmbito do FIC - Festival Internacional de Cultura. Consulte o programa em http://fic.leya.com/ e reserve o seu lugar enviando email para informacao.FIC@cm-cascais.pt.

Importante: Levante o seu bilhete até meia hora antes do início de cada sessão.

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