CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Obras notáveis de Rosa Ramalho expostas em Cascais

Exposição prolongada até 23 de abril

“ROSA RAMALHO: As Escolhas de um Colecionador” é a mais recente exposição aberta ao público no Palácio da Cidadela. Inaugurada neste sábado, a mostra divulga pela primeira vez ao público um notável conjunto de obras de Rosa Ramalho (1888-1977), uma das mais conhecidas bonecreiras portuguesas do século XX.

A exposição, que reúne mais de uma centena de peças, propriedade dos herdeiros do colecionador Tito Iglésias que vivia no Monte Estoril, dá a conhecer o vasto trabalho da bonecreira barcelense, evidenciando os aspetos em que Rosa Ramalho explora a imitação de peças que aprendeu a fazer ainda em menina, no final do séc. XIX, e aquelas em que é notória a sua reconhecida criatividade figurativa através da qual evoca o surrealismo, o real e o fantástico.

O percurso pelas várias salas deste espaço cultural de Cascais possibilita o conhecimento das técnicas utilizadas pela escultora, ceramista e oleira na produção de figurado e o modo como tratava temas como a vida quotidiana, a festa e os divertimentos, a religião, a fauna, o bestiário e o bicho feroz com boca de lampreia.

ROSA RAMALHO | Rosa Barbosa Lopes nasce a 14 de agosto de 1888, em S. Martinho de Galegos. A sua ligação com o barro dá-se cedo. Numa terra onde os artífices da cerâmica abundavam, ainda menina, rondaria os sete anos de idade, aprendeu esta arte com uma vizinha e começou a fazer pequenas cestas e figurinhas de barro figurado (o divertimento e a delícia da pequenada), que se vendiam em Barcelos e pelas feiras, festas e romarias do norte de Portugal.

Não andou na escola, não sabendo ler nem escrever. A 20 de fevereiro de 1908, antes dos 20 anos, casa com António da Mota, moleiro de profissão. Durante os quase 50 anos em que foi casada, dedica-se a ajudar o marido nas diversas tarefas da vida de moleiro, bem como a cuidar dos filhos e da casa, continuando também a fazer figurado.

Morre a 24 de setembro de 1977, em sua casa, em S. Martinho de Galegos, Barcelos.

A título póstumo, a 9 de abril de 1981, é agraciada com o grau de dama da Ordem Militar Sant’Iago da Espada e a 31 de agosto de 2022 recebe a medalha de Honra da cidade de Barcelos (grau Ouro).

Horário da Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela: De terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 18h00 (última entrada às 17h40).

Mais informação AQUI

CMC | SJ | TD | BN

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0