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Obra de Mário Dionísio e de David Mourão-Ferreira em conferências da Cátedra Cascais Interartes

Os autores Mário Dionísio e de David Mourão-Ferreira vão estar em destaque na Cátedra Cascais Interartes com duas conferências.
No dia 17 de novembro, no Auditório do Centro Cultural de Cascais, Pedro Ferré, professor catedrático da Universidade do Algarve, abordará a obra ensaísta de David-Mourão Ferreira. Logo a seguir, José Manuel Mendes, escritor, docente universitário e presidente da Associação Portuguesa de Escritores, dará uma palestra sobre a criação literária e artística de Mário Dionísio. 
 
Quem teve a felicidade de conhecer David Mourão-Ferreira como docente de literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, certamente guarda na memória a sua notável capacidade para desvendar as singularidades estéticas dos textos que dava a conhecer aos seus alunos. E não nos referimos apenas aos estudantes portugueses, pois também aqueles que, ainda antes dos programas Erasmus, frequentavam os chamados cursos de verão daquela faculdade, foram por ele impressionados. Foi, exatamente, num destes cursos que David Mourão-Ferreira tomou os contos de Branquinho da Fonseca para desvendar o solo com que muitos desses jovens contactavam pela primeira vez. No entanto, muitas outras pessoas recordarão a sua vertente como poeta; outras, como prosador. Outra ainda assume particular relevância, a do ensaísta que nos legou Hospital das Letras. Será essa vertente, em particular, deste autor que integra o grupo de personalidades-foco da Cátedra Cascais Interartes, que Pedro Ferré, professor catedrático da Universidade do Algarve e membro do conselho científico da Cátedra, irá proferir uma palestra.  
 
A Imprensa Nacional publicou recentemente a Poesia Completa de Mário Dionísio, uma obra de grande fôlego que permite ter uma perceção mais global da sua intensa e diversificada atividade literária. Colaborador de revistas como Presença ou Seara Nova, autor de prosas breves reunidas em O dia cinzento, a este autor se deve ainda uma criação crítica e ensaística de relevo, entre a qual se destaca A paleta e o mundo. Ao longo da sua vida, Mário Dionísio privou com inúmeros escritores seus contemporâneos, entre os quais se destaca Carlos de Oliveira. 
 
Para conversar sobre estas e outras dimensões, a Cátedra Cascais Interartes convidou José Manuel Mendes, desde há décadas rosto da Sociedade Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes é uma figura privilegiada para desvendar aspetos menos conhecidos da personalidade de Mário Dionísio. 
 
As duas conferências surgem no âmbito da missão e da natureza da Cátedra Cascais Interartes, no sentido de privilegiar ações de promoção e apoio às iniciativas tendo como enfoque as obras de Ana Hatherly, Bartolomeu dos Santos, Branquinho da Fonseca, David Mourão-Ferreira, Fernando Lopes-Graça, Herberto Helder, João Abel Manta, João Gaspar Simões, Maria Archer, Maria de Lourdes Martins, Mário-Henrique de Leiria, Michel Giacometti, e Ruben A..
 
 

 

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