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Novos arruamentos com nome de ilustres cascalenses

Novos arruamentos são nas urbanizações Legrand e Murtal
Odete Morgado, Alcino Frazão e Georges Dargent com o nome ligado para sempre a Carcavelos
 
Se tem alguma ligação a Cascais, os nomes de Maria Odete Morgado, Georges Dargent ou Alcino Frazão não lhe são desconhecidos. Estes cascalenses que agora dão o nome a novos arruamentos na Urbanização Legrand, têm em comum o seu amor ao concelho de Cascais e o trabalho de uma vida em prol da comunidade a que pertenceram. 
 
“Há gente que fica na história da história da gente” como diz a canção cantada pela fadista Mariza. E é “essa gente” que viveu para melhorar a vida de todos os que os rodearam que agora dão nome aos novos arruamentos em Carcavelos. 
 
Por razões diferentes e em áreas distintas como a Cultura, a Música e a Política, Maria Odete Morgado, Georges Dargent e Alcino Frazão não morreram na memória de todos aqueles cujas vidas tocaram e foram muitos. Hoje deu-se mais um passo para que essa memória se prolongue nas gerações vindouras. 
 
Pois, como disse o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras: “ Esta é uma singela homenagem que os vai ligar para sempre ao concelho que ajudaram a moldar e a tornar melhor a vida dos que cá vivem”. 
 
“Não há ninguém em Carcavelos que não conheça a avó Odete” assim carinhosamente se referiu Carlos Carreiras à fundadora do Grupo Coral Infantil que presidiu aos destinos da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos, levando ao êxito estes projetos e muitos outros a que se dedicou de alma e coração, até à sua morte em 2019. Uma vida dedica ao ensino que aliou à música e ao teatro e sempre em prol das crianças de Carcavelos e do concelho de Cascais e que levou a autarquia a atribui-lhe a Medalha de Mérito pelo seu papel na dinamização da cultura e do ensino no concelho. 
 
Há dias que marcam a alma/E a vida da gente/ E aquele em que tu me deixaste/ Não posso esquecer, diz-nos a canção de Mariza hoje cantada com emoção pelas ex- alunas de Odete Morgado, ali mesmo junto à placa que não deixará esquecer quem tanto deu de si aos outros. 
 
Alcino Frazão, teve infelizmente uma vida encurtada por um acidente automóvel aos 27 anos. Todavia, chegou para se afirmar como um dos maiores guitarristas de fado, tendo acompanhado os maiores nomes, incluindo Amália Rodrigues, deste género musical que é hoje Património Imaterial da Humanidade. 
“ Um artista que continua ainda hoje a inspirar guitarristas de todas as gerações” como bem lembrou o filho, Nuno Frazão, presente na cerimónia que deu o nome do pai a um novo arruamento na Urbanização Legrand. 
 
Georges Dargent é lisboeta de nascimento, mas foi em Cascais que deixou obra como presidente de Câmara. A ele se devem obras estruturantes e visionárias que ficaram para o futuro como a construção da A5 e o saneamento da Costa do Estoril, entre muitas outras. 
 
Carlos Carreiras lembra o “conselheiro sempre disposto a ouvir e a ajudar” a que o atual presidente da Câmara Municipal recorreu em diversas ocasiões, no início do seu mandato. “Era admirável o poder de persuasão e resiliência que Georges Dargent tinha para influenciar o Poder Central e trazer obra para Cascais”, referiu Carlos Carreiras. 
 
Vasco Duarte Silva e José Coelho Bastos também uma justa homenagem do Murtal, na Parede
 
O Murtal tem duas associações que lhe moldaram a história e dois homens que moldaram a história dessas associações. Não há pois murtalense que não conheça Vasco Duarte da Silva e José Coelho Bastos. 
 
Este último foi dirigente da Associação Desportiva, Cultural e Recreativa Murtalense e a ele se deve, entre outras coisas, a construção do edifício da sede da Associação. 
 
O Murtalense é uma associação de bairro que nasceu no início do século XX, mais precisamente em 1922. Na altura era apenas um grupo de moradores do Murtal, que se reunia para aprender e ensaiar música, atuando em diversos bailes que se realizavam nos arredores.
 
Ao longo de várias décadas o Murtalense conseguiu proporcionar aos seus associados, atividades muito diversas: escola de música, teatro amador (TAMUR - Teatro Amador do Murtal), teatro de marionetas, ginástica, karate, futebol e ciclismo. José Coelho Bastos presidiu aos destinos da associação de 1960 a 1980, tendo sido graças à sua teimosia e persistência que a associação teve um impacto enorme na vida da comunidade, sobretudo nas crianças e jovens murtalenses. 
 
Vasco Duarte Silva foi o fundador da ARIM – Associação de Reformados e Idosos do Murtal. Uma associação que é hoje uma segunda casa para a população sénior da freguesia da Parede. É ao seu presidente e fundador que se deve o edifício sede situado na rua que irá perpetuar o seu nome, para sempre ligado à localidade a que dedicou toda a sua vida. 
 

 

 

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