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Ministro da Economia elogia criação da Cascais Invest

Agência visa atrair projetos económicos e promover Cascais a nível internacional.

O ministro de Estado e da Economia elogiou hoje a criação da agência de captação de investimento Cascais Invest e disse que “Cascais não precisou de criar uma agência de investimento para ter uma política económica, mas que “o facto de o fazer e de o fazer agora merece ser assinalado”.

Siza Vieira falava durante a apresentação da Cascais Invest, a nova agência destinada à captação de investimentos e promoção de investimento para o concelho.

“Cascais, já há muito tempo tinha vindo a ter uma política económica e ultrapassando aquelas que são as competências tradicionais dos municípios”, disse, destacando: “É importante que assim seja. Julgo que, nesta altura, em que estamos a encarar um momento de crise e um momento de oportunidade de recuperação, Cascais dotar-se de uma agência com estas características é muito importante”.

Apresentando a agência, o vice-Presidente da CMC, Miguel Pinto Luz, disse que a “ economia serve para melhorar a qualidade de vida da população” e que a ideia é “vender Cascais pelo mundo fora, com muito orgulho no produto que temos” e construir projetos económicos e tecnológicos, clusters de conhecimento de que a Nova School of Business de Carcavelos será o navio almirante”.

O autarca explicou que a Cascais Invest pretende trabalhar com parceiros estratégicos, como a AICEP, empresários e a rede consular portuguesa.

“Portugal continua a ser um país que está na charneira, à frente de todos os outros, porque tem esta visão global, esta perspetiva de trabalhar em rede, pela sua história e pela capacidade de gerar recursos e riqueza. Esse é o grande desafio e o Cascais Invest nasce também para encontrar essa capacidade de reindustrialização, de criar riqueza endógena. Sabemos que temos muito talento, muita qualidade e muitas vezes não sabemos aproveitar”, afirmou.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, dirigindo-se ao ministro de Estado e da Economia, Siza Vieira, disse que “Cascais está fortemente empenhada em ser um elemento colaborante e participativo” nesta fase de relançamento da economia do concelho e do país.

Carlos Carreiras fez um balanço sobre como o município enfrentou a pandemia em termos sanitários e explicou como a autarquia está agora a enfrentar as "pandemias" decorrentes da Covid19, nomeadamente nos aspetos social e económico.

Carlos Carreiras transmitiu ao governante a sua “solidariedade e apreço”, enquanto cidadão português, pelo esforço desenvolvido pelo executivo. 

Para o autarca, o ataque à pandemia sanitária baseou-se na consciência da necessidade da existência de confiança nos projetos e nas lideranças.

“Preparamo-nos e estabelecemos prioridades no combate a pandemia, em termos sanitários, sem esquecer a pandemia económica e social”, disse, adiantando que “é nessas vertentes que estamos agora mais focados”.

Nesse sentido, revelou que na terça-feira será apresentada uma nova iniciativa para conter a pandemia social porque constatou, “com muita tristeza, que há cidadãos em Cascais a passar fome”.

A Câmara de Cascais lança assim o seu Programa Local de Promoção de Empregabilidade, na sua recente fábrica de máscaras. Trata-se de um programa audacioso com medidas concretas para combater a crise social e o desemprego através de incentivos financeiros, com uma aposta forte na reconversão de talentos através da formação à distância e da criação de linhas de financiamento, que são para Carlos Carreiras desbloqueadoras de iniciativas individuais, verdadeiros “microcontributos para a recuperação da economia”.

“O que já fizemos até aqui deu-nos forca para poder combater esta crise social. Em conjunto com o ministério da saúde vai ser reforçada a componente social com uma forte mobilização nos bairros, em prol dos mais excluídos, a nível da saúde, com a continuação dos testes gratuitos, mas também da empregabilidade.

Por seu lado, o presidente designado da Cascais Invest, António Saraiva, falou sobre a necessidade de reindustrialização, após a excessiva dependência de mercados externos, decorrente da globalização desregulada, e revelou que a agência Cascais Invest pretende mobilizar, promover e acolher num hub de requalificação com auxílio da Nova SBE.

Sobre o ter aceite o desafio de liderar a Cascais Invest, António Saraiva considerou que se trata de espírito de missão, o pôr ao serviço das empresas aquilo que tem sido a (sua) experiência e ajudar as empresas a trilhar este caminho que sendo difícil será como noutras crises anteriores vencido com a determinação e resiliência que as empresas portuguesas têm sabido demonstrar.

“Não é fácil captar investimento porque o mundo, atendendo à pandemia que vivemos, está em retração, e ainda existe uma quebra de confiança generalizada, mas este desconfinamento que se verifica não só em Portugal, mas no mundo vai levar gradualmente a essa retoma de confiança”, sublinhou. 

O reitor da Nova SBE, Daniel Traça, presente na cerimónia, falou sobre aspetos ligados à crise económica e a disponibilidade e colaboração da sua instituição no combate à crise.

Filipe Botton falou enquanto empresário  no papel das empresas no concelho. Os responsáveis da autarquia destacaram que este empresário respondeu às solicitações efetuadas logo nas primeiras horas da crise sanitária. Filipe de Botton falou sobre a estranheza de alguns quando decidiu mudar a sua empresa Logoplaste para Cascais. Atualmente, a Logoplaste é a 3ª maior empresa europeia conversora de plástico rígido e conta com 60 fábricas e operações em 16 países Europeus, NAFTA, Vietnam e Brasil.

S.R.S. /F.C.

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