Millennium Estoril Open: Segundo dia com milhares a “Viver Cascais”

Neste segundo dia do Millennium Estoril Open, o público marcou presença em força para aplaudir e apoiar os três tenistas portugueses que passaram à segunda ronda da fase da qualificação. Um domingo cheio de sol e calor a inspirar o convívio de famílias inteiras e grupos de amigos que encheram os recintos do Clube de Ténis do Estoril.

Comer um gelado, desfrutar de uma bebida fresca, em copos recicláveis, enquanto se põe a conversa em dia ou, testar a pontaria e o jeito das tacadas no stand Viver Cascais, são exemplos do muito que se pode fazer na maior festa do ténis que se realiza em solo luso. No sábado, passaram pelo stand Viver Cascais mais de 800 pessoas, número que se prevê facilmente ultrapassado este domingo. Há surpresas para os mais habilidosos, não deixe de nos visitar.

E, depois, há que ver os jogos e torcer pelos tenistas que estão a defender em força as cores nacionais. Este domingo, nas bancadas, até parecia que se estava a jogar uma final decisiva, tal era o entusiamo de miúdos e graúdos com as tacadas certeiras de Henrique Rocha. O jovem de 18 anos, foi o primeiro do dia a entrar em campo e a fazer o maior feito da sua carreira: entrar no quadro principal de singulares, num torneio ATP.

“Nem sabia que ia ter a oportunidade de jogar o qualifying e é um grande orgulho por ter aberto o Estádio Millennium nesta oitava edição. Aproveitei esta oportunidade de ter wild card, estou no quadro e ainda é um bocadinho difícil de acreditar que estou no quadro principal de um 250. Estou sem palavras para descrever o que sinto porque é uma experiência, um sentimento novo, não consigo explicar”, disse emocionado Henrique Rocha (590º do ranking mundial), momentos depois da vitória em que bateu o húngaro Mate Valkusz (238.º) por 6-4 e 6-2.

Nesta 8ª edição, os mais novos podem assistir na bancada do Estádio Millennium aos jogos dos crescidos, mas não sem antes passarem pelo Espaço Kids, onde as gincanas de automóveis do stand MOBI Cascais são dos mais populares, a par das pinturas faciais e da doçura das pipocas acabadinhas de fazer.

Aliás, foram muitas as escolas de ténis que escolheram este domingo para trazerem os mini tenistas ao torneio, porque dizem, “é de pequenino que se torce o pepino” e quem sabe quantos campeões não irão estar, futuramente, a tentar a sua sorte na terra batida do icónico Clube de Ténis do Estoril. A mesma terra avermelhada onde as maiores estrelas do ténis mundial ganham e perdem, conquistam os sonhos e levam os troféus para casa.