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III Prémio Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça 2012-13 | Concerto de apresentação pública da obra vencedora encheu o Centro Cultural de Cascais

Dia 17 de dezembro, o Centro Cultural de Cascais encheu para acolher a apresentação pública da obra “O Menino Jesus numa estória aos quadradinhos”, do compositor Alfredo Teixeira, vencedora do III Prémio Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça, atribuído pela Câmara Municipal de Cascais. No concerto, assegurado pelo Coro infantil da Universidade de Lisboa, foram interpretadas as obras Três cantos dos reis e Presente de natal para as crianças, de Fernando Lopes-Graça; e, There is no Rose e Procession da Ceremony of Carols, de Benjamin Britten.

Anunciada em setembro, a decisão do júri constituído pelos compositores Sérgio Azevedo, Luís Tinoco e a maestrina Erica Mandillo foi unânime. O júri distinguiu ainda com menções honrosas, por maioria, as obras “Branca estais colorada”, da compositora Maria de Fátima Fonte Ferreira, e “Mensagem do Menino Esquecido”, do compositor brasileiro, Alexandre de Paula Schubert.


O programa deste prémio teve como tema o Natal e numa obra escrita para coro infanto-juvenil, acontecendo a sua estreia pública no dia em que se cumprem 107 anos do nascimento do compositor Lopes-Graça e ao mesmo tempo se celebra a época de Natal.


Sob direção de Erica Mandillo e com João Lima ao piano, o Coro Infantil da Universidade de Lisboa interpretou:
• Três cantos dos reis e Presente de natal para as crianças, de Fernando Lopes-Graça;
• O Menino Jesus numa estória aos quadradinhos, de Alfredo Teixeira, obra premiada em 2013
• There is no Rose e Procession da Ceremony of Carols, de Benjamin Britten



Dados sobre compositor, coro, maestrina e pianista: 
Alfredo Teixeira (1965), Mestre em Teologia Sistemática e Doutor em Antropologia Política é, atualmente, Diretor do Instituto Universitário de Ciências Religiosas e Coordenador Executivo do Centro de Estudos de Religiões e Culturas da Universidade Católica Portuguesa. Fez os seus estudos musicais na Escola de Música do Conservatório Nacional, na classe de Órgão dos professores Simões da Hora e Rui Paiva, estudos de canto com Manuela de Sá, Música de Câmara com o maestro Fernando Eldoro, e Composição com Jorge Peixinho e Eurico Carrapatoso. Paralelamente ao seu trabalho académico, tem dedicado parte do seu tempo à criação musical – com particular incidência na música vocal – e à dinamização da atividade coral amadora. Em 1998, no âmbito do “Prémio Lopes Graça de Composição”, promovido pela Câmara Municipal de Tomar, viu distinguida a sua obra “Fragmentos para um De profundis” – criação para coro misto sobre motivos poéticos extraídos das páginas de “De profundis. Valsa Lenta”, de José Cardoso Pires. Dirige o Grupo Vocal Discantus (Cascais) desde a sua constituição.
Sobre o Coro Infantil da Universidade de Lisboa | O CIUL fez a sua primeira apresentação pública em junho de 2005 na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. Desde então tem vindo a desenvolver uma nova linguagem em que ao canto se associam a expressão corporal e teatral, linguagem que começa a fazer escola e a ter repercussões visíveis na forma de trabalhar de outros grupos congéneres. Já realizou mais de 100 concertos/espetáculos no país e no estrangeiro. O CIUL tem um repertório eclético, abrangendo até à data compositores como Purcell, Bach, Haydn, Mozart, Cherubini, Rossini, Britten, Lopes-Graça entre muitos outros, dando especial ênfase à música étnica e à música contemporânea.


Erica Mandillo | Mestre em Biofísica pela Faculdade de Ciência de Lisboa, estudou piano e realizou o Curso de Canto do Conservatório de Lisboa. Em 2003, terminou o Curso de Encenação de Ópera da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido convidada para efetuar um estágio em Paris com o encenador Christian Gagneron. Foi membro do Coro Gulbenkian e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, fundadora e diretora artística da Camerata Filorentina e do Coro Infantil da Universidade de Lisboa, agrupamento com os quais já realizou mais de uma centena de concertos no país e no estrangeiro e com os quais desenvolveu uma linguagem muito própria que tem merecido os maiores elogios pela parte do público e da crítica. Integra, desde 2012, o corpo docente do Conservatório Nacional de Música de Lisboa, sendo responsável por uma classe de Coro e Expressão Corporal.


João Lima | Natural de Braga, iniciou os seus estudos musicais aos seis anos, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian desta cidade, com o professor de piano Francisco Fiúza e de cravo Felipe Nabuco Silvestre. Ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo em 1997, foi aluno de Fausto Neves e Madalena Soveral, concluindo a Licenciatura Piano. Frequentou diversas Master-Classes com Lazslo Simon, Tânia Achot, Helena Sá e Costa e Markus Groh. Em 2001 continuou os estudos na Alemanha, na Escola Superior para Música e Teatro de Hanover, com o Professor Markus Groh. Em 2006 foi convidado para o Estúdio de Ópera na Casa da Música e foi também pianista acompanhador na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Tem colaborado com diversas orquestras nacionais, nomeadamente a Orquestra Gulbenkian, onde trabalhou com os maestros Lawrence Foster, Thomas Adès, Simone Young, entre outros. Em 2010 lançou o seu primeiro trabalho discográfico sob a etiqueta da Numérica com obras do compositor Eurico Thomaz de Lima, grande parte em primeira audição. Atualmente é pianista acompanhador e professor de piano na Escola de Música do Conservatório Nacional e no Conservatório da Metropolitana de Lisboa.

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