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História, Cultura e Turismo: fatores de atratividade de Cascais

Câmara aprova medidas que consolidam projetos de reabilitação
A aquisição de três prédios rústicos, com uma área de 6.600 m2, no lugar da Areia foi aprovada na reunião de Câmara realizada, hoje, no Centro Cultural de Cascais. Esta aquisição vai permitir alargar com equipamentos complementares o Centro Arqueológico da “Villa Romana” de Casais Velhos.
 
Segundo João Aníbal Henriques, vereador com o pelouro da arqueologia, Casais Velhos é “um dos pontos arqueológicos mais importante de Portugal, para não dizer da Europa”.
Casais Velhos é um povoado romano, do início do período cristão (séc. II e III dC), onde existia uma fábrica de púrpura o que releva a importância deste local, classificado como património de interesse público, numa perspetiva histórica do povoamento de Cascais integrado na exploração económica da região de Lisboa à época da ocupação romana.
 
Desta forma a Câmara consolida um projeto global que devolve a Cascais e aos cascalenses um sítio cuja importância arqueológica extravasa as fronteiras nacionais fator que foi ressaltado por João Aníbal Henriques como uma perspetiva de destino cultural e de turismo de qualidade e que é a entidade de Cascais.
 
Este fator de atratividade do concelho com uma oferta turística de qualidade como elemento essencial na recuperação económica “pós- pandemia” mereceu igualmente a aprovação da Câmara na viabilização de estabelecimentos hoteleiros de 5 estrelas.
 
Foram igualmente aprovadas isenções de lugares de estacionamento, no âmbito da requalificação do edifício Cruzeiro, uma obra emblemática e um equipamento de vocação cultural que inclui um auditório, uma escola para profissionais de Teatro e uma biblioteca especializada em artes cinematográficas.
 
Os vereadores aprovaram também o pedido de declaração de utilidade pública, com caráter de urgência para a expropriação das parcelas de terreno com vista á concretização do projeto de reordenamento das acessibilidades às Varandas de Cascais. Um projeto surgido na sequência do incêndio de 16 de julho que evidenciou a necessidade de reordenamento das acessibilidades às Varandas de Cascais, no Alto de Alvide.
 
O objetivo é recuperar a área ardida e as zonas contíguas à área florestal e impedir que a proximidade entre a área florestal e edifícios, associada a uma rede viária com enorme pressão de veículos seja um sério entrave no combate a sinistros, como o fogo do verão passado melhorando o socorro às populações em casos de emergência.
 
A finalizar a reunião foi anunciado a atribuição, pela comissão de trabalhadores do município, de um voto de louvor à Câmara na pessoa do presidente. 
 
 
 

Cascais Digital

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