Até final de fevereiro, para o lugar do “esqueleto de betão”, a autarquia está aberta a propostas para o terreno sendo que apenas poderão ser consideradas propostas com menos 20 por cento de volumetria, o que significa no máximo 4.700 metros quadrados de construção e até quatro pisos.
“Queremos um espaço com maior abertura ao público e em articulação com a zona envolvente”, adiantou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, reforçando a vontade municipal de ver este caso resolvido de vez: “Até final de fevereiro estamos em condições para receber propostas de aquisição para concluir este quarteirão, de modo a podermos tomar uma decisão o mais rapidamente possível”, acrescentou o autarca.
Caso surja mais do que um projeto, a população será chamada a dar a sua opinião: “vamos conduzir um processo de democracia participativa que nos ajude a encontrar uma solução para este espaço que, no futuro, orgulhe os cascalenses”, declarou Carlos Carreiras na conferência de imprensa que marcou oficialmente o início da demolição.
Mais lento do que seria possível, o processo de demolição e retirada de entulhos visa minimizar o impacto desta intervenção sobre os vizinhos e visitantes.
De fora fica a possibilidade de deixar livre este terreno, pois além de ser um remate ao edificado já existente, deixar a zona “nua” significaria deixar à vista de todos traseiras e pátios: “esta zona precisa urgentemente de ser requalificada”, esclarece Carlos Carreiras.
Os três pisos existentes no subsolo irão ser preservados e, tão breve quanto possível, serão colocados à disposição do público mais 300 lugares de estacionamento.
Se tudo correr de acordo com o previsto, no início de 2017, a entrada de Cascais terá um novo rosto, não só constituído pelo “futuro projeto, mas sobretudo pela reformulação de toda a zona, em articulação com o Centro Comercial CascaisVilla”, garantiu Carlos Carreiras.