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Especialistas debatem perspetivas e desafios para a Economia Global nas Conferências do Estoril

Ana Palacio, Jean Helwege, Tao Tao Chen, Stanley Anyetei, Elga Bartsch e Cyril Muller discutiram as diferentes perspetivas sobre a crise na Europa e o crescimento nos países emergentes

 

Economistas e especialistas de vários pontos do mundo estiveram esta manhã a debater as perspetivas e desafios para a Economia Global, no segundo dia das Conferências do Estoril 2013. 
 
A ex-ministra dos Negócios Estrangeiros de Espanha, Ana Palacio, falou sobre as instituições europeias e internacionais e destacou ser necessária uma “renovação”. “Vivemos com uma estrutura de governo internacional implementada após a 2ª Guerra Mundial. Mas o mundo é totalmente diferente daquele mundo. O desafio é renovar e readaptar as instituições para que consigam fazer face aos desafios do século XXI”. 
 
A crise que se vive na Europa, especificamente nos países do Sul como Portugal, não passou ao lado neste debate. Para Elga Bartsch, Economista Chefe para a Europa da Morgan Stanley, a crise foi “dramática em vários países, nomeadamente Portugal”, mas isso é uma oportunidade para fazer reformas estruturais. “Não há nada que faça avançar a transformação política do que a crise financeira. A Europa está num ponto de viragem. Seremos menos veementes em relação à austeridade, mas temos de redobrar os esforços em relação às reformas estruturais”, afirmou. 
 
Já para a Professora da School of Economics & Management da Universidade de Tsinghua, Tao Tao Chen, a China não é a solução milagrosa para a Europa. “Sei que acreditam que a China é um país muito forte que pode salvar a Europa. Não acredito nisso”, afirmou. 
 
A estratégia da Europa para fazer face à crise é muito diferente da adotada pelos EUA. “A estratégia dos EUA escuda-se na Reserva Federal para facilitar ao máximo o crédito às empresas para criar emprego. O FMI faz muitos cortes em despesas o que não é bem visto. É 
uma estratégia diferente. Imagino que países como Portugal gostariam de colocar de parte a estratégia do FMI e aproximar-se da estratégia dos EUA”, referiu Jean Helwege, economista da Darla Moore School of Business, da Universidade da Carolina do Sul, EUA. 
 
O debate sobre as perspetivas e desafios da Economia Global não estaria completo sem falar do continente Africano. O fundador da S2C, “Pymwymic” Impact Days, Stanley Anyetei, acredita que “existe uma verdadeira revolução intelectual a ter lugar em África e como tal, neste momento, o necessário não é tanto capital monetário mas capital intelectual”. 
 
A 3ª edição das Conferências do Estoril é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).

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