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Cursos da Singularity University chegam a Portugal em 2019

O anúncio foi feito esta manhã no decorrer da abertura do segundo dia da conferência Singularity University Cascais 2018.
Ricardo Marvão, fundador e diretor da SingularityU Portugal e co-fundador da Beta-i, apresentou Portugal como o novo país parceiro da organização que foi fundada em 2008 com financiamento de entidades como a UNICEF e a Google, entre outras. 
 
A SingularityU chega assim a Portugal fundada pela Câmara Municipal de Cascais, a Nova School of Business and Economics e a Beta-i, e conta ainda com o apoio da Ageas, Galp e Semapa, empresas que desde o início apoiaram a iniciativa de trazer esta organização para o país. A ideia é que muitos dos cursos da Singularity University, sediada no Canadá, também possam decorrer em terras lusas aproveitando o potencial português na área da inovação tecnológica. 
 
Após o anúncio da parceria com Portugal, foi a vez da Doutora Vivienne Ming, fundadora e cientista executiva da Socos subir ao palco e apresentar algumas das ideias disruptivas que desenvolveu nos últimos anos. A neurocientista tem vindo a desenvolver várias tecnologias na área da saúde com o objetivo de mudar a vida das pessoas. Um dos exemplos apresentados foi o de um aparelho que desenvolveu para ajudar com a doença do próprio filho, que tem diabetes tipo 1. Quando descobriu a doença do filho, Vivienne criou uma tecnologia que lhe permite cruzar todas as informações dos níveis de actividade e de alimentação mas que também prevê que níveis a diabetes do filho vai atingir. Desta forma, cada vez que o filho tem os níveis de açúcar mais baixos recebe uma mensagem que lhe diz o que fazer. A partir daí mais ideias viriam a surgir, desenvolveu um sistema que permite prever um episódio maníaco num bipolar muito antes deste acontecer, e chegou mesmo a utilizar a realidade aumentada no tratamento de pessoas com autismo. Criou também o The Fanatic, um sistema que analisa quem são os melhores empregados com o objetivo de “medir a energia potencial nas pessoas não para as definir mas para as ajudar a encontrar o seu caminho” porque para Vivenne Ming: “a nossa vida fica melhor quando as outras pessoas têm vidas melhores.”
 
Manuel Tânger, co-fundador da Beta-i e o orador do painel de inovação disruptiva fez um balanço do que tem sido o Singularity University Summit Cascais ao longo destes dois dias: 
 
“O Singularity tem sido um espaço espetacular para abrir horizontes, perceber o que é que se faz a nível de tecnologia e qual é o impacto que essa tecnologia exponencial tem nas pessoas, no dia a dia, nas cidades, no país, em todas as áreas de todas as indústrias, de facto, vem e está aí uma transformação fenomenal.” E adiantou ainda que o mais interessante na inovação disruptiva é “que toca em todas as áreas, como o e-governance, onde uma pessoa pode ter uma participação transparente e isso é muito interessante para Cascais, por exemplo. Imagine um sistema onde todos os eleitores, os 200 mil cascalenses conseguem diariamente, ou semanalmente ou mensalmente participar nas decisões que são feitas na cidade de uma forma completamente distribuída, descentralizada e transparente”.
 
Já Edite Cruz, Mediadora de Inovação da Bright-Pixel a participar na SingularityU na Nova SBE afirma que “Há muita coisa que posso aplicar no meu trabalho. Estou a trabalhar com fundadores de star-ups portanto tudo o que tem a ver com potencial humano, com modificar comportamentos ou perceber como é que a diferentes tecnologias estão a ser utilizadas é absolutamente fascinante. Há muita coisa que vou partilhar com as pessoas com quem trabalho.”
 
Agora é ficar atento aos cursos da Singularity University que vão chegar a Portugal já em 2019. F.M.C.
 

Cascais Digital

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