Ao longo do dia 29, o Centro de Congressos do Estoril recebe o I Congresso Internacional da Economia Social, sobre o tema “A Economia Social nos desafios do Século XXI”. Organizado pelo Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da CASES - Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, do Instituto de Empreendedorismo Social e do Montepio Geral, este congresso visa promover o intercâmbio de experiências sobre a Economia Social, particularmente importante na atual conjuntura económica internacional.
Por ser um sector com potencial de crescimento, mesmo em contraciclo; por ter potencial para gerar postos de trabalho e aumentar a sua expressão na geração de riqueza dos países; por, em simultâneo, prestar a resposta social a que se propõe como objetivo primeiro, importa que a reflexão sobre o futuro da Economia Social se faça à escala global. A começar por Portugal, cujos exemplos de boas práticas têm sido reconhecidos a nível mundial.
Esta intenção está bem patente na recente aprovação da Lei de Bases da Economia Social, por unanimidade, na Assembleia da República. Portugal, como exemplo, tem merecido pareceres bastante favoráveis, nomeadamente por parte da Comissão Europeia, quanto ao rumo que está a traçar para este sector.
Mas, um pouco por todo o mundo há outros exemplos e experiências que são meritórias e fundamentais para serem conhecidas. Por isso importa refletir o modelo a seguir no futuro. Que modelo de gestão para a economia social queremos e defendemos? Do Brasil, Colômbia, de Espanha, Lituânia, entre outros países, são inúmeras as experiências inovadoras que queremos ver partilhadas e analisadas com a excelência do sector social português.
Desta forma, vão estar presentes neste no Centro de Congressos do Estoril, diversos governantes internacionais, como a Ministra Espanhola do Emprego e da Segurança Social, Fátima Bañez; a Ministra do Bem-Estar da Letónia, Ilze Vinkele; o Secretário brasileiro da Economia Social, do Ministério do Trabalho e do Emprego, Paul Singer; os principais representantes nacionais e internacionais do sector social, assim como vários especialistas e promotores de projetos.
É fundamental perceber e dar destaque ao papel que a economia social vai ter no futuro de Portugal no pós-troika.