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Comissão de Proteção Civil de Cascais faz balanço de 2023

Prevenção reduz efeitos das ocorrências, conclui diretor Municipal da Proteção Civil .

“O balanço é extremamente positivo” disse Rui Ângelo, diretor de Departamento Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Cascais, no final das duas reuniões de final de ano da Comissão Municipal da Proteção Civil e da Comissão Municipal da Gestão Integrada de Fogos Rurais que decorreu esta manhã no Centro Cultural de Cascais e que contou com a presença do presidente da autarquia Carlos Carreiras, do vereador Frederico Pinho de Almeida e de todos os membros das referidas comissões.

Das 317 ocorrências no concelho, no ano de 2023, que motivaram a intervenção da Proteção Civil, a maioria, mais de 20%, tiveram na sua origem danos causados pela queda de estruturas. Mas, uma das mais importantes intervenções de emergência, refere o relatório, verificou-se a 25 de julho, com a deflagração de um incêndio que demoraria dois dias a ser debelado, que atingiu uma área superior a 200 hectares e que obrigou à mobilização de 750 operacionais e à evacuação de duas localidades, Zambujeiro e Cabreiro. A mitigação das consequências deste incêndio, sobretudo a capacidade de evitar situações semelhantes às que acontecerem em Pedrogão, no processo de evacuação da área ardida, deve-se, referiria Rui Ângelo, ao “trabalho preventivo, trabalho invisível que tem eco em momentos como o vivido em 25 de julho”.

Já no que respeita a grandes eventos, também, acrescentaria Rui Ângelo, “o trabalho de planeamento e prevenção” refletiu-se no sucesso em que se traduziu, por exemplo, a Jornada Mundial da Juventude, designadamente com o funcionamento do Centro de Operações de Cascais, envolvendo as várias entidades do universo municipal e agentes da proteção civil, numa ação de deteção rápida de ocorrências, tornando mais célere e eficaz a resposta, numa boa gestão da informação, facilitando assim a tomada de decisão e intervenção das várias instituições.

Carlos Carreiras alertaria para a importância da monitorização das várias intervenções que o município, através da Cascais Ambiente, está a fazer nas zonas da Ribeiras das Vinhas, na Ribeira dos Sassoeiros e Caparide, mas também na paisagem no Parque Natural, aferindo da eficácia destas intervenções em situações de catástrofe.

Recorde-se a Comissão Municipal de proteção Civil aprovou o Plano Prévio de Intervenção de Cheias e Inundações na Baixa de Cascais e na reunião da Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais, que decorreu logo a seguir, foi aprovado o Programa sub-regional de ação de gestão integrada de fogos rurais da área metropolitana de Lisboa. Foram ainda apresentados os relatórios de 2023 da Comissão Municipal da Proteção Civil e da Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais.

 

Cascais Digital

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