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Cascais recupera canhão do séc. XVII ao largo de Carcavelos

A Câmara Municipal de Cascais retirou do fundo do mar, ao largo da praia de Carcavelos, um canhão de bronze do século XVII. A operação foi realizada por uma equipa multidisciplinar que irá proceder à sua recuperação no Núcleo de Património Histórico e Cultural da autarquia.
 
Sabe-se que pesa cerca de tonelada e meia que abandona definitivamente as profundezas do oceano novamente a bordo, mas agora de uma embarcação preparada para este tipo de operações.
Tratou-se de uma ação de salvaguarda, referiu António Fialho, Arqueológo, uma vez que se corria o risco de a peça vir a ser apropriada, “dado o seu valor e fácil acesso”. O historiador explicou que, muitas vezes, existem canhões de ferro que são encontrados e deixados no local. Neste caso a recuperação exigia-se. “Em arqueologia tentamos ser os menos intrusivos possíveis”, justificou.
 
A Carta Arqueológica Subaquática é um projeto da Câmara Municipal de Cascais em colaboração com o Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com o Centro de Investigação Naval da Escola Naval.
 
Este canhão de bronze, do século XVII, em excelente estado de conservação, será objeto de recuperação por parte da Câmara Municipal de Cascais, através do seu Núcleo de Património Histórico e Cultural. Recuperação que obedece a um plano rigoroso de conservação que passará por um tratamento em laboratório nas reservas arqueológicas municipais. Importa recordar que a Convenção da UNESCO para a Proteção do Património Cultural Subaquático incentiva a preservação in situ quando estão reunidas as condições de proteção e valorização das peças. 
 
Contudo, as ameaças a este património são diversas, mercê da própria natureza dos fundos subaquáticos, sujeitos a processos sedimentares extremos e/ou a tempestades, ou de atividades que de forma menos avisada coloquem em causa a integridade do bem cultural subaquático. A recuperação deste importante legado do passado permitirá o seu estudo de forma mais detalhada e a valorização do acervo arqueológico da Câmara Municipal de Cascais, com vista à sua posterior fruição por parte da comunidade. 
 
Esta intervenção envolve várias instituições: a Câmara Municipal de Cascais, o CINAV, o CHAM e a EMPEC/M@rbis. Contou ainda com o apoio do Porto de Recreios de Oeiras e com o Catamaran Movido a Água da Top Pop.
 

Cascais Digital

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