CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Cascais recebe II Congresso da Transparência

A partilha de informação e modelos de governação mais democráticos, como ferramentas de combate à opacidade do poder, defendeu Carlos Carreiras.

“Em Cascais temos vindo, nos últimos anos, a promover várias iniciativas com vista a reforçar a transparência na gestão municipal que permitam modelos de governação mais democrático e participados”, disse Carlos Carreiras, na abertura do Congresso da Transparência, que decorreu esta terça-feira no Centro Cultural de Cascais.
Os números apresentados no início deste congresso pela All4Integrity, uma organização independente que avalia os níveis de transparência da gestão pública e privada, não eram nada animadores. Segundo Ângela Malheiro, vice-presidente desta organização, promotora também deste congresso, 91% dos portugueses tem a perceção de que existe corrupção nas instituições públicas e nacionais, e 90% considera que existe corrupção nas instituições locais e regionais.
Para agravar esta perceção, o mesmo estudo refere que 18,2 mil milhões de euros são os custos diretos e indiretos da corrupção, o que corresponde a 9% do PIB e supera em 6 mil milhões o valor orçamentado para a saúde em 2021.
Ora, na sessão de abertura deste fórum, Carlos Carreiras alertaria exatamente para aquilo que designou como a prioridade das prioridades: “Estabelecer laços fortes de confiança com a comunidade, porque sem confiança não há nenhuma comunidade, não há nenhuma sociedade que se possa desenvolver”. Paras elevar e reforçar esses níveis de confiança Carlos Carreiras defendeu um conjunto de mecanismos que ajudam a cumprir esses objetivos, designadamente a partilha de informação com os munícipes. Sublinharia, ainda, a importância das novas formas de intervenção pública e política, como processos de combate à opacidade do poder público, através da partilha do poder, designadamente a democracia participativa e colaborativa, como complementares à democracia representativa. E no que respeita à intervenção cívica, Carlos Carreiras deu como exemplo o Orçamento Participativo, “um património inalienável do Município e dos munícipes de Cascais”, disse.
O OPENGOV LEADERSHIP SUMMIT prosseguiu, com um primeiro painel subordinado ao tema “Transparência. Integridade, Anticorrupção, que contou com as intervenções de Ângela Malheiro, vice-presidente da All4integrity e de Jorge Máximo em representação da Transparência Internacional de Portugal e teve ainda em debate temas como a Tecnologia na Transparência, as Ferramentas de Transparência, a divulgação de Experiências Internacionais e a Sociedade Civil, encerrando com a entrega do prémio Índice Dyntra Transparência. CMC/HC/MC/LB

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0