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Cascais entrega Casas a 20 Famílias Carenciadas

Mais 20 famílias carenciadas receberam hoje, 11 de junho, a chave da sua futura casa numa cerimónia que se realizou no Bairro do Pinhal Novo.

Logo em janeiro, Cascais começou o ano com a entrega de 31 casas a famílias carenciadas do concelho, que permitiu realojar 77 munícipes. Agora, passam a ser mais de 50 as famílias que, em 2019, receberam uma nova habitação, o que marca o ínicio de uma nova vida para 121 munícipes. Dos 20 fogos de habitação social entregues esta tarde, seis correspondem à tipologia T1, dez T2, três T3 e um T4.

“Este é um momento em que temos conseguido ser mais eficazes na resposta aos munícipes", adiantou o vereador com o pelouro da ação social, Frederico Pinho de Almeida, acrescentando ainda que, “não temos atualmente casas devolutas portanto conseguimos, eu diria em tempo record, fazer as obras e voltar a atribuí-las”. O vereador recordou ainda que “é essa a nossa missão. Hoje tivemos aqui mais 20 famílias com esta oportunidade, percebe-se a emoção por finalmente ter chegado a sua vez e sabemos que há outras em lista de espera”.

As habitações sociais são entregues às famílias carenciadas do concelho no âmbito do PMHAS - Programa Municipal de Habitação Social que foi implementado em 2012, e que define as regras de acesso à habitação em Cascais. Em sete anos, são já 441 as famílias que foram realojadas em fogos devolutos do parque habitacional do município.

Para Silvana Barbosa, receber esta casa “significa tudo” acrescentando ainda que “era moradora de rua e, neste momento, vou ter um lar onde vou poder ter o meu filho menor também. Estou muito feliz mesmo,” concluiu.

“Sinto-me muito feliz, estou mesmo emocionada. Tenho uma filha que tem um esposo e a casa vai ser para todos,” referiu Regina Elmer, uma das munícipes que neste dia 11 de junho recebeu a chave da sua futura casa. Regina explicou ainda que não tem condições para trabalhar pelo que receber esta casa é muito importante para a cidadã.

Já Fernando Silva contou que além de estar desempregado, “vivia num anexo com condições muito básicas, só com uma sanita e sem casa de banho. Para tomar banho tinha de ir ao Centro Comunitário, não tinha cozinha nem nada.” Para Fernando Silva, receber a chave da sua futura casa “é uma alegria muito grande,” terminou por dizer.

No momento da entrega das chaves, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, recordou aos presentes: “Não sou eu que vos estou a dar as casas. Quem vos está a dar as casas é toda a população de Cascais. É com o dinheiro dos munícipes, com o vosso, com meu e com o de todos que contribuímos pagando os nossos impostos. Esse dinheiro é distribuído em muitas coisas, uma dessas coisas são as casas, portanto as casas são de todos nós, e sendo de todos nós peço-vos que as estimem. Nós devemos todos estimar as nossas casas”.

O Regulamento Municipal de Acesso à Habitação Social tem vários critérios definidos como o rendimento das famílias, a dimensão do agregado familiar, a existência de pessoas com deficiência no agregado familiar, condições de habitabilidade, entre outros. As famílias às quais são atribuídos as habitações sociais pagam uma renda que é calculada de acordo com os rendimentos totais do agregado. O processo de realojamento não termina com a entrega das chaves uma vez que a Câmara Municipal de Cascais mantém, nos bairros de acolhimento, gabinetes que atuam em parceria com as associações locais e que asseguram o acompanhamento às famílias.

Frederico Pinho de Almeida anunciou ainda que a autarquia “também está a elaborar o Plano Municipal de Habitação para, para além da Habitação Social, ter outras respostas e outros programas que visem criar oportunidades de acesso à habitação para as pessoas com maiores dificuldades em termos económicos”.

 

Cascais Digital

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