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Cascais antecipa locais para vacinação em massa contra Covid-19
Cascais não quer desperdiçar nem um minuto, nem uma dose de vacina no concelho.
O Presidente da Câmara Municipal de Cascais visitou diversas instalações e pavilhões desportivos no concelho para antecipar locais apropriados para uma vacinação em massa contra a Covid-19, logo que sejam disponibilizadas vacinas, para não se desperdiçar nem um minuto, nem uma dose no concelho de Cascais
“A lógica é sempre a mesma desde o início desta pandemia, ou seja, ter soluções para responder a problemas que sabemos que se vão colocar de seguida”, afirmou Carlos Carreiras.
O autarca explicou que a CMC fez um levantamento dos locais para administrar as vacinas. “É uma operação complexa que vai exigir recursos físicos, humanos e logísticos. Por isso, identificamos no concelho mais de uma dúzia de possibilidades onde possa ser administrada a vacina”, acrescentou.
“Vamos arrancar com dois locais e iremos acrescentar mais, à medida que for evoluindo a produção e entrega de vacinas em quantidade, para não se desperdiçar nem um minuto nem uma dose de vacina no concelho de Cascais”, sublinhou
Dois pavilhões, o de São Domingos de Rana e o de Alcabideche foram os selecionados nesta fase para a instalação dos centros de vacinação concelhios. Estes centros estão já a ser preparados para receber as cabines de vacinação, as salas de espera, e todo o processo logístico de acolhimento das vacinas.
Carlos Carreiras disse que a CMC dá assim a garantia às autoridades nacionais e regionais de que em Cascais existe organização, todo um conjunto de interligações e complementaridade da oferta e que “estamos preparados”.
“A estes postos ainda se junta a possibilidade dos Centros de Saúde que era para onde inicialmente estava previsto fazer as vacinações, mas que chegamos à conclusão de que isso não seria possível. Agora, as autoridades nacionais também chegaram a essa conclusão”, explicou.
“A partir daqui é preciso ter pessoal técnico de enfermagem para administrar a vacina e ter também pessoal médico para se fazer a vigilância ativa do pós-vacinação”, adiantou o autarca.
“É todo esse conjunto de respostas que estamos a preparar e que tenho a certeza teremos condições para dar uma resposta maciça, efetiva, rápida, com conforto, com segurança de modo a que os cidadãos de Cascais possam tomar a vacina, e com isso ficar imunizados, no mais curto espaço de tempo”, sublinhou.
Carlos Carreiras disse que o que a CMC não controla é a existência das vacinas. Mas “devemos estar preparados, porque não podemos desperdiçar nenhuma dessas vacinas quando elas chegarem a Portugal e a Cascais.”
S.R.S.