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Cascais acolhe 9.º Encontro Nacional de Cidades e Vilas Resilientes

Evento promove partilha de estratégias e práticas relacionadas com a resiliência

O auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa das Histórias Paula Rego, foi o local escolhido para dar início ao segundo dia do 9.º Encontro Nacional de Cidades e Vilas Resilientes, em Cascais.

“Sabemos que vivemos num sítio idílico, mas que tem muitos riscos, nomeadamente por estes 25 quilómetros de costa magníficos e, portanto, temos a questão dos tsunamis e Portugal tem esse risco iminente. Mas também temos a nossa serra, o nosso Parque Natural, as nossas ribeiras… Por isso, Cascais tem liderado a agenda nacional e hoje recebemos aqui dezenas de autarcas e responsáveis da Proteção Civil, para partilhar as boas práticas. O segredo aqui não é a «alma do negócio». É nós partilharmos aquilo que fazemos bem, os erros do passado, não cometer novos erros e estarmos preparados”, referiu o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, que fez a sessão de abertura do evento.

O 9.º Encontro Nacional de Cidades e Vilas Resilientes é um evento que reúne representantes de diversos municípios, com o objetivo de partilha de estratégias e práticas relacionadas com a resiliência - capacidade que um sistema, comunidade ou sociedade têm de adaptar-se, resistir e recuperar-se dos efeitos adversos dos mais variados fatores de risco, através da preservação e restauração das suas Infraestruturas básicas e Funções essenciais. Este ano, o Encontro realiza-se em novembro e decorre em três municípios: Amadora (dia 22), Cascais (dia 23) e Odivelas (dia 24).

Além da habitual partilha de ideias e conhecimento, o dia em Cascais será dedicado a várias atividades de campo, organizadas pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, que abordarão várias temáticas como os riscos de: tsunami (com teste de som a sirenes de alerta); cheias e inundações; instabilidade de arribas; incêndios rurais; e sismo.

Num mundo em que os acidentes e catástrofes (naturais ou tecnológicas) são cada vez mais frequentes, a redução dos fatores de risco torna-se uma preocupação crescente para os governos e populações mundiais. Tendo em vista a redução do impacto deste tipo de fenómenos na sociedade, a ONU lançou o programa “Cidades Resilientes” (em 2010), no âmbito do qual os órgãos de Poder Local são encorajados a implementar medidas que contribuam para o aumento da resiliência a catástrofes. Em Portugal, a Rede das Cidades Resilientes foi criada em 2010 por sete municípios, entre os quais Cascais, na sequência da Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes.

O Município de Cascais tem renovado o compromisso de aumentar a capacidade de resposta a nível local, tendo em conta os principais objetivos de: reduzir o risco com enfoque na prevenção; antecipar a incerteza e ameaça; resistir ao desastre, através de melhor socorro e rápida recuperação. Para isso, a Proteção Civil de Cascais trabalha todos os dias para que os objetivos sejam cumpridos, através do planeamento, prevenção, sensibilização e articulação com os demais agentes, para garantir o socorro e apoio à população.

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