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Carlos Carreiras na cerimónia de abertura das Conferências do Estoril apela para "que se caminhe no sentido de um Estado humanista"
O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, defendeu hoje um novo modelo de Estado e de Sociedade e apelou a mais alianças e menos divisões. “Juntos temos que caminhar no sentido de um novo modelo de Estado a que chamaria Estado Humanista e de um novo modelo de Sociedade a que chamaria a Sociedade da Ecologia Humana”, afirmou Carlos Carreiras, na Cerimónia de Abertura da 3ª edição das Conferências do Estoril.
Carlos Carreiras defende que “o mundo tem que evoluir da globalização para a glocalização” e que “cada país à sua escala pode contribuir para soluções”. Sublinha ainda que “a exigência é que todos saibam cooperar mais e não menos, que saibam dialogar mais e não menos, que saibam forjar mais alianças e menos divisões”.
Já Portugal, afirma o Presidente da autarquia de Cascais, só pode “dar mais à Europa se consolidar a vocação atlântica”. Porque a Europa não pode prescindir do Mar Português. “Pela simples razão de que é nessa enorme autoestrada Oceânica que encontramos formas de reforçar a nossa identidade, a nossa atratividade e a nossa competitividade”, referiu Carlos Carreiras.
O vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, lembrou que as Conferências do Estoril são realizadas numa data entre os Fóruns de Davos e Porto Alegre por serem precisamente “um equilíbrio entre o económico e o social”.
Numa intervenção “provocatória”, como o próprio definiu, Miguel Pinto Luz referiu que “esta coisa de os políticos quererem agradar às pessoas chama-se consciência social”. “Queremos sempre o melhor para as nossas terras, cidades, regiões, países. Precisamos todos os dias de respostas locais para os mesmos problemas de sempre, globais”, concluiu.
A 3ª edição das Conferências do Estoril é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais e contam com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa e com o apoio institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Banco Mundial, bem como do Instituto do Turismo (IPDT).